sábado, 30 de novembro de 2013

Tambor N'ativa


Consciência Negra aos olhos da periferia 

Ação promovida pela Biblioteca do bairro do Tambor reúniu artistas, comunidade acadêmica e moradores em noite cultural com dança, música e literatura.


foto: Herbert Oliveira Andrade



No último dia 20 no bairro do Tambor realizou-se evento em Celebração ao dia da Consciência Negra, em parceria com a Biblioteca Comunitária do Tambor, CUCA (Centro Universitário de Cultura e Artes), UEPB (Universidade Estadual da Paraíba) Escola de Capoeira Afro Nagô, RECID (Rede de Educação Cidadã), Thiago Som, SINTAB (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema).
Com o intuito de propagar a cultura a arte e sua diversidade o evento iniciou sua atividades com a exuberância e peculiaridade da cultura africana “O Makulelê” (Escola de Capoeira Afro Nagô) Logo após no sarau poético Williams Cabral (Organizador do evento e da Biblioteca Comunitária do Tambor) declamou o poema “Navio Negreiro” de Castro Alves emocionando o público. Por fim as atrações, musicais completaram a noite com muito talento e musicalidade, Ruan Galdino e o Rap do CG Zoo envolveu à comunidade que prestigiou o evento com receptividade e animação. “Um evento como esse é muito importante para nossa comunidade, traz a importância da leitura e do ensino. As próprias atrações culturais, a capoeira, a música ,o sarau poético deram oportunidade das pessoas do bairro que tocam, cantam e declamam, as crianças do projeto -as que participam da capoeira e da biblioteca - gostam bastante e estão desenvolvendo um outro olhar sobre cultura e música”, disse Williams Cabral. Enfatizando a Celebração do Dia da Consciência Negra, outros participantes do evento falaram da influência que a cultura Afro tem na formação dos moradores da periferia. Para Alex Araújo, (ativista cultural e integrante do CG Zoo) “É de máxima importância, porque essa é a real referência que o povo da periferia necessita”, concluiu. Já Edvaldo Batista (Morcego), professor e responsável pela Escola de Capoeira Afro Nagô, fala de sua experiência como educador e propagador da cultura africana. “ A disseminação da cultura o reconhecimento da criança como negra, sua identidade étnica racial e o comportamento e relação entre elas, incentivando o companheirismo e educação reflete nas ações das crianças, já que por meio de nosso trabalho o comportamento das mesma melhoraram com seus familiares, amigos e convívio social”, Ressaltou o instrutor.

reportagem: Poliana Farias

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