segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Palmeiras do Tambor Bi Campeão da Copa Itararé

No ultimo dia 4 de Dezembro ocorreu a final da Copa Itararé, Campeonato de futebol amador de Campina Grande.O Palmeiras consagrou-se bi campeão.

Registramos a "volta olímpica" do Palmeiras pelas ruas do bairro




Oficina "Construindo Estórias"

A oficina "Construindo estórias" foi realizada com sucesso, nos últimos dias 30 de Novembro e 1 de Dezembro, tivemos a participação de alguns jovens e interação de alguns vizinhos que gostaram da ideia e já confirmaram apoio para as próximas edições.
 Nossa ideia é dar prosseguimento às entrevistas com os moradores mais antigos e coletar cada vez mais fotos do bairro. Abaixo segue algumas fotos da entrevista com Dona Zezé (Esmeralda Ribeiro) de 83 anos.

 Ruan Galdino, Eduardo Silva, Herbert Oliveira, Dona Zezé (Esmeralda Ribeiro) e Poliana.(1 de Dezembro, 2012)
 Eduardo Silva, Herbert Oliveira, Dona Zezé (Esmeralda Ribeiro) e a Criança Miguel Felipe.(1 de Dezembro, 2012)
Polyana, Williams Cabral, Herbert Oliveira, Fernando, Eduardo Silva e Ruan Galdino)

Nessa primeira etapa entrevistamos Dona Zezé de 83 anos, ouvimos relatos de como era a paisagem de nosso bairro e quando inicio-se o processo de urbanização.


Em breve teremos mais informações sobre novos encontros e entrevistas.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

{Literatura} Tambor e Cajueiro Seco: Bibliotecas comunitárias incentivam o hábito da leitura


Encontramos na rede uma reportagem sobre a Biblioteca Comunitária do Tambor elaborada pela jornalista Lidiane Alves e que foi veiculada na revista eletronica "Olhar Cultural" segue a reportagem:





  
Um importante instrumento de incentivo ao hábito da leitura tornou-se obrigatório em instituições públicas e privadas de todo sistema de ensino do Brasil: as bibliotecas. Desde o dia 25 de maio de 2010, a Lei nº 12. 244 determina que as bibliotecas tenham um acervo de documentos e materiais videográficos, além de um livro por aluno. No entanto, bem antes da criação da lei, diversos grupos vislumbraram a necessidade do surgimento de bibliotecas em suas comunidades, seja pelo incentivo a leitura, ou por um segundo espaço de acesso ao conhecimento, a cultura e a arte.

Um pequeno espaço, estantes, cadeiras, mesa, livros, algumas revistas, jornais, consulta, leitura e estudo. Surgem assim, em cidades do interior ou em pequenas comunidades de todo o País, as chamadas ‘Bibliotecas comunitárias’. A construção delas tem sido o sonho e a ação de muitas pessoas que trabalham para ampliar o incentivo e o acesso a leitura. As dificuldades encontradas são muitas, a começar pelo hábito à leitura dentro das próprias comunidades. No pacote vem ainda, a arrecadação dos livros, a necessidade de um espaço, de pessoas para gerenciá-lo e a conservação do material.  

Apesar dos obstáculos, as bibliotecas comunitárias já fazem parte da realidade de diversas comunidades, graças ao esforço de pessoas que vêem na leitura uma oportunidade de mudança. No bairro Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana de Recife – PE, bastaram cinco amigos dispostos a trazer para a comunidade o hábito da leitura, e um carrinho de mão para carregar os mais de mil livros que hoje fazem parte do acervo da biblioteca.

Conscientes da importância da leitura e dispostos a reeducar as pessoas para promover esse hábito, os cinco amigos moradores da comunidade (Carlos, Damião, Edson, Jailson e Wagner) criaram o Grupo de Incentivo a Leitura, Cultura e Meio Ambiente (GILCUMAM). “A ideia partiu da necessidade de criar um espaço dentro da comunidade que pudesse tirar as dezenas de crianças que ficam na rua, no momento que não estão em sala de aula”, comenta o geógrafo Wagner Nascimento de Melo, vice-presidente do GILCUMAM.  

Grupo de Incentivo a Leitura, Cultura e Meio Ambiente (GILCUMAM)
                        
Hoje, dois anos depois da primeira conversa entre os amigos, a biblioteca comunitária funciona de segunda a sábado, das 08h às 17h, numa casa alugada e mantida por eles. Segundo os integrantes do GILCUMAM, no início a comunidade não abraçou a causa, “eles doavam os livros não para ajudar o projeto, mas para se livrar deles”. Para o grupo, a pequena participação das pessoas é reflexo de um problema social e cultural. “As crianças não são incentivadas pelos pais, e quando crescem, continuam sem receber incentivos”, ressalta Wagner.

As dificuldades socioculturais, bem como, o fato da biblioteca não ser um atrativo à comunidade, motivou o GILCUMAM a promover outras atividades que pudessem atrair os moradores, através do teatro, da música e da dança. “A intenção do grupo é fazer da biblioteca um espaço de diversão dentro da comunidade, que inclua as mais diversas manifestações culturais”, destaca o artista plástico Jailson da Soledade, membro do grupo. Ele comenta ainda, que com a ajuda de um advogado da comunidade, o GILCUMAM será regularizado, para que assim, possa requerer investimentos junto ao poder público.

Leitura no Tambor


No bairro do Tambor, em Campina Grande – PB, a falta de incentivo público também foi um dos obstáculos enfrentados, pelo estudante universitário Williams Lima Cabral e sua mãe, a ativista social Maria do Socorro Lima Cabral. Motivados pelo sonho de um espaço destinado a leitura, eles criaram a 1º biblioteca comunitária do bairro. “Precisávamos de um espaço que pudesse tirar as crianças e adolescentes de atividades ilícitas recorrentes no bairro. Visualizei no incentivo a leitura essa possibilidade”, conta Williams Cabral.

Montada com o apoio da Associação dos Moradores do Tambor, a biblioteca possui um acervo de cerca de quatro mil livros, distribuídos nas três estantes cedidas por um morador da comunidade. “Realizamos o ‘Dia Símbolo’ de arrecadação de livros, no qual conseguimos montar todo o acervo que possuímos hoje”, relata Maria do Socorro. Ela conta ainda, que durante três meses realizou um trabalho de incentivo a leitura com quarenta crianças da comunidade, que estavam sem frequentar à sala de aula, devido uma reforma da escola municipal do bairro.

Além dos livros, a biblioteca oferece a comunidade aulas de capoeira, crochê, bordado e discussões literárias. Para suprir parte desta lacuna dentro da educação do País, foi criado um grupo de incentivo a leitura, onde crianças e adolescentes se reúnem para ler e discutir algumas literaturas. “Vimos na biblioteca a oportunidade de fomentar não só a leitura, mas também a cultura”, diz Williams Cabral.

Diferentemente da biblioteca comunitária de Cajueiro Seco, a biblioteca do bairro do Tambor, não possui uma estrutura física para continuar e ampliar os projetos. Atualmente, os quatro mil livros da biblioteca estão empilhados num lugar cedido pela associação do bairro. Um espaço, que hoje não comporta as mais de 70 crianças e adolescentes atendidos pelos projetos desenvolvidos através da biblioteca.

Os 250 quilômetros que separam Campina Grande de Jaboatão dos Guararapes, não distanciam o sonho dos dois campinenses e dos cinco amigos pernambucanos. Estas bibliotecas montadas tornaram-se um importante instrumento de mobilização sociocultural dentro das comunidades. “Com mais informações as pessoas criam um censo crítico apurado e encontram argumentos para reivindicar mudanças em suas comunidades”, conclui o estudante Williams Cabral.

 Através de iniciativas como essas, os entusiastas da leitura encontram o espaço necessário para ampliar o sonho do estímulo e acesso ao mundo das letras. 



Por Leidiane Alves

Esta reportagem foi originalmente publicada na revista Olhar Cultural, projeto desenvolvido em agosto de 2010 e publicado virtualmente. Se quiser conhecer mais sobre a revista e ler a edição completa, segue abaixo a Olhar Cultural.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Consciência Negra!

Em Comemoração ao Dia da Consciência Negra Vamos Lembrar da Memória de Mestre Bimba, criador da Capoeira Regional da Bahia!

Que Sua Memória não seja esquecida!!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

OFICINA: CONSTRUINDO ESTÓRIAS.

Nos dias 30 de Novembro a 1 de Dezembro será realizada na Biblioteca comunitária do Tambor a oficina "Construindo Estórias", a ser ministrada pelo professor e Historiador Herbert de Andrade Oliveira. 

Nossa intenção em promover essa atividade é de despertar o interesse em jovens do Tambor para a investigação da história de sua própria comunidade, criando assim uma identidade do lugar. O "resgate" da memória dos mais velhos irão contar um pouco da construção do que hoje é o nosso bairro.

Entre os objetivos da oficina destacamos:

Facilitar e socializar métodos e técnicas de pesquisa, ampliando a possibilidade das pessoas escreverem suas próprias narrativas/histórias de vida (que podem resultar em produtos de variados  formatos: textos historiográficos, crônicas do cotidiano, roteiros cinematográficos, exposições, etc. Descobrir, pesquisar e narrar histórias locais ainda não contadas; Resgate da tradição oral, seu registro e divulgação;

A as inscrições estão abertas e podem ser feita por jovens de no mínimo 15 anos, limitamos os inscritos em 15 pessoas e de preferência residentes no bairro.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Projeto prevê uma biblioteca pública em cada município

 Caberá ao Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas determinar a ampliação desse acervo conforme a realidade de cada município brasileiro



A Câmara analisa o Projeto de Lei 3727/12, que inclui entre os princípios do ensino, previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96), a presença de pelo menos uma biblioteca pública em cada município brasileiro.
Conforme a proposta, do deputado Jose Stédile (PSB-RS), será obrigatório um acervo de no mínimo um título para cada habitante do município. Caberá ao Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas determinar a ampliação desse acervo conforme a realidade de cada município, além de divulgar orientações de guarda, preservação, organização e funcionamento das bibliotecas.
O projeto estabelece ainda que os municípios, dentro de sua autonomia e capacidade financeira, deverão desenvolver esforços progressivos para que a universalização das bibliotecas públicas seja efetivada no prazo máximo de cinco anos.
“A verdadeira função de uma biblioteca pública é promover o desenvolvimento do contexto social onde atua. Para isso, deverá atender aos diferentes tipos de usuários: infantil e adulto, alfabetizado, neoalfabetizado e não alfabetizado, o recluso e o livre, o hospitalizado, o deficiente físico e visual, entre outros”, afirma.
São 11 os princípios do ensino previstos na LDB, entre eles: igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância; e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
fonte:http://acritica.uol.com.br/noticias/Manaus-amazonas-amazonia_0_773922645.html

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Programação Teatral de outubro. Prestigiem!!!


DIARIO DO FAROL (onde as palavras se revelam inadequadas)

Onde: Cine Teatro Sesc Centro Campina Grande
Quando: 16 e 17 de outubro (Terça e quarta), às 20h
Quanto: 02 quilos de alimento não perecível.


CRU – 2009
Onde: Cine Teatro Sesc Centro Campina Grande
Quando: 19 de outubro (Sexta), às 20h
Quanto: 02 quilos de alimento não perecível.

Cia. Plagio ( De Brasília)
Direção: Alexandre Ribondi e Sérgio Sartório
elenco: Sérgio Sartório, Chico Santana e André Reis

COMO SE FOSSE (IM)POSSÍVEL
dias 19 e 20 de outuubro,
20h,
Teatro Municipal Severino Cabral
Ingresos: 20,00 inteira e 10,00 meia.
TALVEZ AS ÚLTIMAS APRESENTAÇÕES DESSE ESPETÁCULO.
Realização: PINEL
Direção de Duílio Cunha
Dramaturgismo de Diógenes Maciel.
  
AH-MAR  (estreia)
Nos dias, 26 e 27 de outubro
Também as 20h,
No Teatro Municipal Severino Cabral
Os mesmos preços!!!
Realização:PINEL e Companhia do Rosário Direção: Duílio Cunha
Dramaturgismo: Diógenes Maciel.
Elenco: Chico Oliveira, Sandra Belê, Tânia Régia e Ivan D'paula.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Museu da Imigração do Estado de São Paulo

Acervo digital do Museu da Imigração do Estado de São Paulo

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Projeto Enciclopédia

Enciclopédia OU Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers, par une Société de Gens de lettres foi publicada sob a direção de Diderot e d'Alembert, com 17 volumes de texto e 11 volumes de placas entre 1751 e 1772. 

Contendo 74.000 artigos escritos por mais de 130 colaboradores, a Enciclopédia foi uma obra de referência enorme para as artes e as ciências, bem como uma máquina de guerra que serviu para propagar as idéias do Iluminismo francês. O impacto da Enciclopédia foi enorme. Através de sua tentativa de classificar a aprendizagem e para abrir todos os domínios da actividade humana aos seus leitores, a Enciclopédia deu expressão a muitos dos desenvolvimentos mais importantes intelectuais e sociais de seu tempo.

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Biblioteca Digital Mundial


A Biblioteca Digital Mundial disponibiliza na Internet, gratuitamente e em formato multilíngue, importantes fontes provenientes de países e culturas de todo o mundo.
Os principais objetivos da Biblioteca Digital Mundial são:
  • Promover a compreensão internacional e intercultural;
  • Expandir o volume e a variedade de conteúdo cultural na Internet;
  • Fornecer recursos para educadores, acadêmicos e o público em geral;
  • Desenvolver capacidades em instituições parceiras, a fim de reduzir a lacuna digital dentro dos e entre os países.

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Hemeroteca Digital Brasileira

A Fundação Biblioteca Nacional tem a oportunidade de tornar disponível para consulta uma importante parte da nossa história contada através da imprensa periódica no Brasil.

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Biblioteca Comunitária do  Tambor

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Sobre Política!


O Mito da Violência


Na Contra Mão do Incentivo a Leitura!


A organização não-governamental Educa São Paulo havia programado para a manhã de segunda-feira (10), a distribuição de cerca de 8.000 livros, entre obras de literatura brasileira, livros infantis e gibis, no Viaduto do Chá, região central. A intenção era, além de incentivar a leitura, protestar contra o abandono das bibliotecas da cidade, que, segundo o presidente da ONG, Devanir Amâncio, “têm livros, mas não têm leitores.”
Uma perua Kombi estacionou no Viaduto do Chá por volta das 23h de domingo (9) para organizar e separar os títulos por autor e gênero, mas foram impedidos. Quatro guardas-civis metropolitanos disseram para os integrantes da ONG que eles deveriam ter autorização da prefeitura para realizar a distribuição. “Eles disseram que estavam em alerta, esperando pela ação, e que a ordem era impedir”, disse Amâncio.
A iniciativa, intitulada Bienal Relâmpago, agora será transformada em Bienal Móvel. Segundo Amâncio, duas Kombis – equipadas com aparelhos de som e faixas – percorrerão locais movimentados da região central da cidade oferecendo livros às pessoas. “Devemos começar ainda pela região do Viaduto do Chá, porque ali é área de Zona Azul e, se pagarmos, podemos estacionar por um tempo para distribuir os livros.”
Ainda sem itinerário ou data marcada para a ação, Amâncio disse que é provável que a distribuição seja realizada neste sábado. Segundo ele, os livros foram doados por moradores da cidade. “Os próximos gestores têm de oferecer uma política eficiente de incentivo à leitura, para que as bibliotecas não sejam depósitos de livros como são hoje.” As informações são do jornal “O Estado de S.Paulo”.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Nova contribuição


Agradecemos

Hoje dia 3 de Setembro teve fim a contribuição da senhora candidata ao cargo de vereadora no nosso município, Soraya Brasileiro. A ajuda foi representada por estantes fixas, que substituem as estantes móveis, antes doadas pela empresa J. Silva.
Em épocas eleitorais nossa biblioteca recebe várias visitas de pessoas que reconhecem nosso trabalho e nos dão ajudas! Contribuição nós não negamos, somos COMUNITÁRIA, sendo da comunidade, a biblioteca não deve negar ajuda considerando apenas seu ponto de vista!
A Biblioteca comunitária do Tambor é um projeto já consolidado, conhecido e com trabalho tendo bastante vigor na comunidade. Fato que impede qualquer tipo de propaganda externa, que vanglorie qualquer contribuição.
Nossa intenção é esclarecer que a ajuda seja qual for para a BCT deverá ser considerada como um apoio ao projeto! E não como “uma solução ao sucesso!” pela contribuição dada!

No mais desejamos que nossos candidatos alcancem a vitória através de projetos inovadores e que realmente provoquem mudanças que nossa sociedade precisa.

Biblioteca Comunitária do Tambor!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Fofoca Mata!

No Tambor hoje pela manhã foi assassinado por motivo de fofoca o jovem Verinaldo da Silva! A noticia correu pelo bairro depois que Seu Antonio do Leite espalhou a noticia de que o jovem tinha sido morto no bairro do ligeiro, logo o boato caiu de boca em boca, menos na de seus pais! Quando a mãe do jovem, a senhora Dona Lena foi fazer sua visita habitual ao posto de saúde por conta da pressão alta e outras enfermidades, foi atacada por uma senhora que subitamente, sem pensar, nem respeitar a saúde e muito menos o sentimento de mãe, perguntou-lhe se era verdade o assassinato de seu filho! Dona Lena que já vinha cambaleando pelo motivo que a levou ao posto médico, não contou história, logo desmaiou e teve de ser socorrida por uma unidade do Samu que de pronto foi chamada.
No final da manhã descobriu-se que o assassinato do Jovem "China" tinha sido mais uma fofoca, queriam matar o rapaz pela boca!
Causos como esses são recorrentes ao menos por essas bandas, pois há pouco tempo a vítima da fofoca assassina foi José Carlos de Aragão vulgo "Serrote", este da mesma forma amanheceu morto na boca de muitos que o tinham como falecido, causando choro e muitas lágrimas de amigos e parentes, entretanto, quando este apareceu, VIVO, caminhando e sorridente todos ganharam a felicidade que haviam perdido!
Fofoca não mata mas assusta!!

Biblioteca Comunitária do Tambor

Abertas as inscrições para o Prêmio Vivaleitura 2012


A Fundação Biblioteca Nacional (FBN/Minc) lançou, na última quinta-feira, o edital de convocação para a edição 2012 do Prêmio Vivaleitura. Há pelo menos duas grandes novidades. A primeira é que a quantidade de prêmios em dinheiro subiu de três para 18 (antes, era só o primeiro em cada uma das três categorias - “Bibliotecas públicas, privadas e comunitárias”, “Escolas públicas e privadas” e “Sociedade”; a partir de agora, os seis primeiros em cada categoria passam a receber R$ 30 mil) como reconhecimento pelas ações desenvolvidas. Outra mudança é que, a partir de agora, a FBN, por intermédio do Proler, vinculado à Coordenação de Geral de Leitura da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), está coordenando a ação. O prêmio, que em 2011 foi oficializado em decreto da presidenta Dilma Rousseff, integra oficialmente o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). E continua tendo apoio do MEC, OEI (Organização dos Estados Ibero-americanos), Consed (Conselho de Secretários de Estado da Educação), Undime (União dos Dirigentes Municipais de Educação), Fundação Banco do Brasil e Fundação Santillana. As inscrições estão abertas até o final de setembro e poderão ser feitas via internet, pelo site www.premiovivaleitura.org.br, ou via postal, como carta registrada.
 
Acesse aqui o edital e veja como se inscrever.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O Desrespeito Com o Povo Indígena

Não basta os séculos de lutas por respeito e humanidade!! Os Índios ainda sofrem no século XXI


PORTARIA Nº 303, DE 16 DE JULHO DE 2012 

Dispõe sobre as salvaguardas institucionais às terras indígenas conforme entendimento fixado pelo Supremo Tribunal Federal na Petição 3.388 RR. 

O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal e o art. 4º, incisos X e XVIII, da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e considerando a necessidade de normatizar a atuação das unidades da Advocacia-Geral da União em relação às salvaguardas institucionais às terras indígenas, nos termos do entendimento fixado pelo Supremo Tribunal Federal na Petição 3.388-Roraima (caso Raposa Serra do Sol), cujo alcance já foi esclarecido por intermédio do PARECER nº 153/2010/DENOR/CGU/AGU, devidamente aprovado, resolve: 

Art. 1º. Fixar a interpretação das salvaguardas às terras indígenas, a ser uniformemente seguida pelos órgãos jurídicos da Administração Pública Federal direta e indireta, determinando que se observe o decidido pelo STF na Pet. 3.888-Roraima, na forma das condicionantes abaixo: 

"(I) o usufruto das riquezas do solo, dos rios e dos lagos existentes nas terras indígenas (art. 231, § 2º, da Constituição Federal) pode ser relativizado sempre que houver, como dispõe o art. 231, 6º, da Constituição, relevante interesse público da União, na forma de lei complementar". 

"(II) o usufruto dos índios não abrange o aproveitamento de recursos hídricos e potenciais energéticos, que dependerá sempre de autorização do Congresso Nacional". 

"(III) o usufruto dos índios não abrange a pesquisa e lavra das riquezas minerais, que dependerá sempre de autorização do Congresso Nacional assegurando-lhes a participação nos resultados da lavra, na forma da Lei". 

"(IV) o usufruto dos índios não abrange a garimpagem nem a faiscação, devendo, se for o caso, ser obtida a permissão de lavra garimpeira". 

"(V) o usufruto dos índios não se sobrepõe ao interesse da política de defesa nacional; a instalação de bases, unidades e postos militares e demais intervenções militares, a expansão estratégica da malha viária, a exploração de alternativas energéticas de cunho estratégico e o resguardo das riquezas de cunho estratégico, a critério dos órgãos competentes (Ministério da Defesa e Conselho de Defesa Nacional), serão implementados independentemente de consulta às comunidades indígenas envolvidas ou à FUNAI". 

"(VI) a atuação das Forças Armadas e da Polícia Federal na área indígena, no âmbito de suas atribuições, fica assegurada e se dará independentemente de consulta às comunidades indígenas envolvidas ou à FUNAI". 

"(VII) o usufruto dos índios não impede a instalação, pela União Federal, de equipamentos públicos, redes de comunicação, estradas e vias de transporte, além das construções necessárias à prestação de serviços públicos pela União, especialmente os de saúde e educação". 

"(VIII) o usufruto dos índios na área afetada por unidades de conservação fica sob a responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade". 

"(IX) o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade responderá pela administração da área da unidade de conservação também afetada pela terra indígena com a participação das comunidades indígenas, que deverão ser ouvidas, levando-se em conta os usos, tradições e costumes dos indígenas, podendo para tanto contar com a consultoria da FUNAI". 

"(X) o trânsito de visitantes e pesquisadores não-índios deve ser admitido na área afetada à unidade de conservação nos horários e condições estipulados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade". 

"(XI) devem ser admitidos o ingresso, o trânsito e a permanência de não-índios no restante da área da terra indígena, observadas as condições estabelecidas pela FUNAI". 

"(XII) o ingresso, o trânsito e a permanência de não-índios não pode ser objeto de cobrança de quaisquer tarifas ou quantias de qualquer natureza por parte das comunidades indígenas". 

"(XIII) a cobrança de tarifas ou quantias de qualquer natureza também não poderá incidir ou ser exigida em troca da utilização das estradas, equipamentos públicos, linhas de transmissão de energia ou de quaisquer outros equipamentos e instalações colocadas a serviço do público, tenham sido excluídos expressamente da homologação, ou não". 

"(XIV) as terras indígenas não poderão ser objeto de arrendamento ou de qualquer ato ou negócio jurídico que restrinja o pleno exercício do usufruto e da posse direta pela comunidade indígena ou pelos índios (art. 231, § 2º, Constituição Federal c/c art. 18, caput, Lei nº 6.001/1973)". 

"(XV) é vedada, nas terras indígenas, a qualquer pessoa estranha aos grupos tribais ou comunidades indígenas, a prática de caça, pesca ou coleta de frutos, assim como de atividade agropecuária ou extrativa (art. 231, § 2º, Constituição Federal, c/c art. 18, § 1º. Lei nº 6.001/1973)". 

"(XVI) as terras sob ocupação e posse dos grupos e das comunidades indígenas, o usufruto exclusivo das riquezas naturais e das utilidades existentes nas terras ocupadas, observado o disposto nos arts. 49, XVI e 231, § 3º, da CR/88, bem como a renda indígena (art. 43 da Lei nº 6.001/1973), gozam de plena imunidade tributária, não cabendo à cobrança de quaisquer impostos, taxas ou contribuições sobre uns e ou outros". 

"(XVII) é vedada a ampliação da terra indígena já demarcada". 

"(XVIII) os direitos dos índios relacionados às suas terras são imprescritíveis e estas são inalienáveis e indisponíveis (art. 231,§ 4º, CR/88)". 

"(XIX) é assegurada a participação dos entes federados no procedimento administrativo de demarcação das terras indígenas, encravadas em seus territórios, observada a fase em que se encontrar o procedimento". 

Art. 2º. Os procedimentos em curso que estejam em desacordo com as condicionantes indicadas no art. 1º serão revistos no prazo de cento e vinte dias, contado da data da publicação desta Portaria. 

Art. 3º. Os procedimentos finalizados serão revisados e adequados a presente Portaria. 

Art. 4º. O procedimento relativo à condicionante XVII, no que se refere à vedação de ampliação de terra indígena mediante revisão de demarcação concluída, não se aplica aos casos de vício insanável ou de nulidade absoluta. 

Art. 5°. O procedimento relativo à condicionante XIX é aquele fixado por portaria do Ministro de Estado da Justiça. 

Art. 6º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação 

LUIS INACIO LUCENA ADAMS 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Ciclista: 1,5m


O Código de Trânsito Brasileiro determina que os veículos devem manter uma distancia mínima de um metro e meio das bicicletas. Esta distância permite uma segurança maior para o ciclista e para o motorista, evitando assim acidentes.
Na semana passada, o jovem ciclista, Rudolf Werner Junior, de 29 anos, carinhosamente conhecido por Rudi, filho do casal amigo, Wolff e Denize, sofreu um acidente grave. Ele é triatleta e foi atropelado durante um treino por um ônibus de responsabilidade da prefeitura da cidade de Cabedelo.
Este acidente revoltou a todos pela imprudência do motorista, certamente despreparado para conduzir aquele veículo. Segundo informações divulgadas pela imprensa, o motorista não estava habilitado para conduzir o veículo que transportava crianças. Esta informação precisa ser apurada pelas instituições competentes, como: o Ministério Público e o Detran. Caso as informações sejam confirmadas, os responsáveis devem ser punidos pela contratação do motorista. Não pode um gestor público contratar pessoas que possam colocar em risco a vida de crianças e de todos que circulam na cidade.
Ciclistas de todas as idades fizeram uma manifestação contra a insegurança no trânsito e em solidariedade a Rudi. Mais de 300 ciclistas se deslocaram do Portal de Intermares até a entrada da cidade de Cabedelo, local onde o acidente ocorreu. No local, foi feita uma oração pelo pronto restabelecimento do triatleta e reivindicaram também do poder público, entre outras: ampliação das ciclofaixas, mais ciclovias e políticas educativas.
Atualmente, na cidade de João Pessoa, os amantes e atletas deste esporte não têm espaços reservados para desenvolverem suas atividades. Eles treinam nas estradas, colocando em risco suas vidas, por condutores de veículos que não têm o menor respeito pela vida do seu semelhante. As poucas ciclovias que existem na cidade não têm manutenção, dificultando ainda mais a prática do ciclismo.
É importante que toda sociedade se una e exija das autoridades competentes políticas públicas que garantam a segurança de todos. Não podemos mais aceitar o descaso de nossos gestores com a vida das pessoas. No Brasil, os números divulgados de acidentes de trânsito são alarmantes.
Independente dos gestores públicos, você pode fazer a sua parte. Quando verificar um ciclista na estrada se distancie dele de no mínimo um metro e meio. Imagine que aquele ciclista pode ser seu filho, um parente ou um amigo. Você não gostaria de provocar um acidente em uma pessoa próxima a você.

Luiz Renato de Araújo Pontes

É Professor e Pesquisador da UFPB e Coordena o Laboratório de Materiais e Produtos Cerâmicos – LMPC/CT/UFPB.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Rede Nacional da Memoria Virtual Brasileira

Vejam imagens de negros escravizados no Brasil fotografados por Christiano Jr. acessando o site da Rede da Memoria Virtual Brasileira, aqui

Fonte: http://bndigital.bn.br/projetos/redememoria/galerias/Christianojr/index.htm#19

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Evangélicos tentam invadir terreiro em Olinda

Centenas de evangélicos com faixas e gritando palavras de ordem realizam protesto em frente a um terreiro de matriz africana e afro-brasileira – candomblé, umbanda e jurema. As imagens poderiam ser de um filme sobre a Idade Média. No entanto, foram registradas no domingo, no Varadouro, em Olinda, Grande Recife. As cenas de intolerância religiosa circularam ontem nas redes sociais e provocaram a revolta de milhares de internautas.

As imagens foram captadas pelo filósofo e babalorixá Érico Lustosa, vizinho do terreiro alvo dos ataques. Segundo ele, por pouco os evangélicos não invadiram o espaço. “Eles gritavam ‘Sai daí, satanás’ e forçaram o portão. Foi aí que me coloquei em frente ao portão e meu filho começou a gravar. Um deles gritou para a gente tomar cuidado, que ele era evangélico mas era também um ex-matador”, relembrou.

O fato ocorreu uma semana depois que pessoas invadiram terreiros em Brejo da Madre de Deus, no Agreste, após o assassinato de uma criança, segundo a polícia, a mando de um pai de santo. Pesquisadores dizem que essas religiões não realizam sacrifício de humanos.

Com a repercussão nas redes sociais – o vídeo teve mais de 1,5 mil compartilhamentos no Facebook e cerca de 400 visualizações no YouTube em menos de 12 horas – representantes de dezenas de terreiros se reuniram, ontem à tarde, no Palácio de Iemanjá, no Alto da Sé, em Olinda.
No encontro foram discutidas propostas para coibir a intolerância religiosa. Entre elas a de ser registrado um boletim de ocorrência coletivo para denunciar o fato ocorrido no Varadouro.

O terreiro alvo dos ataques é o de Pai Jairo de Iemanjá Sabá, na Rua Manuel Souza Lopes. Vizinhos repudiaram o protesto. “Moro aqui desde criança e o pessoal do terreiro nunca trouxe problema. Sou católica, mas respeito as outras religiões. O que fizeram foi um absurdo. Por pouco não invadiram o espaço”, disse a dona de casa Cintia Gomes, 25 anos.

O secretário-executivo de Promoção da Igualdade Étnico-Racial do Estado, Jorge Arruda, lamentou o fato em Olinda e afirmou que os ataques têm relação com o caso de Brejo da Madre de Deus. A igreja responsável pelo protesto não foi identificada.

Hoje haverá reunião entre representantes do Ministério Público, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e de terreiros. Também será lançada a cartilha Diversidade Religiosa e Direitos Humanos e debatida a intolerância contra as religiões de matriz africana e afro-brasileira em Pernambuco.

Fonte>http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/noticia/2012/07/18/evangelicos-tentam-invadir-terreiro-em-olinda-49482.php

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Capoeira!

As aulas de capoeira que estavam acontecendo na BCT, irão agora para as dependências da AMT (associação de moradores do tambor), o local foi solicitado porque a Biblioteca Comunitária ficou pequena para o número de crianças que estão treinando capoeira, a cada encontro surgi um(a) novo(a) aluno(a). O projeto de Capoeira recebe o nome de "Capoeira Educar", porque esse é o intuito dos colaboradores, educar e criar uma consciência multicultural tanto nas crianças como no bairro que recebe junto com a capoeira outras manifestações afro brasileiras.

O Grupo responsável pelas aulas é o Afro Nago do Mestre Zunga e esta sob a coordenação do professor Morcego e do Aluno adiantado Pelé.


I Ciclo de Debates Genocídio da Juventude Negra e Lei 11.645\08. Qual o Papel da Educação e dos Educadores?




Local: Mini-Teatro Paulo Pontes do Teatro Municipal Severino Cabral
Datas: 03, 04, 11, 18 e 25 de Agosto




Abertura do Projeto Agosto Pra Igualdade Racial : Ana Lúcia Sales e Jair Nguni-ativistas do Movimento Negro de Campina Grande.


Programação do Mini-Teatro Paulo Pontes:



Dia 3 de Agosto-18:30 hs- noite- sexta-feira
Palestra: Genocídio da juventude negra e Lei 11.645\08. Qual o papel da educação e dos educadores?

Palestrantes : Eloi Ferreira- Advogado, Presidente da Fundação Cultural Palmares e ex-Ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial-SEPPIR.
Maria das Graças Andrade Leal- professora da UNEB e Doutora em História.
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Dia 04 de Agosto-9:00hs-manhã

Palestra: História dos africanos, luta de classes e cultura afro-brasileira na vida do historiador e líder operário Manuel Querino.
Coordenadora: Ana Patrícia Sampaio de Almeida- Mestra em Ciências Sociais e Coordenadora Técnica do Centro de Ação Cultural- CENTRAC.
Expositora: Maria das Graças Andrade Leal- professora da UNEB e Doutora em História.



Dia 04 de Agosto- 14:00hs- tarde
Coordenador: Evaldo Batista dos Santos- Professor Morcego da Escola de Capoeira Afro Nagô.
Palestra: Candomblé, identidade negra e intolerância religiosa na História do Brasil.
Expositores: Luciano Mendonça de Lima- professor da UFCG e Doutor em História.
Ofélia Barros- professora da UEPB e Doutora em História.


Dia 11 de Agosto- 09:00hs
Mesa redonda: Métodos e técnicas para o ensino de história da África, cultura afro-brasileira e indígena na educação.
Coordenador: Ariosvalber de Sousa Oliveira- Historiador, Especialista em História e Cultura Afro-Brasileira e Mestrando pela UFCG.
Expositores: Élio Flores- Doutor em História e professor da UFPB.
José Pereira de Sousa Júnior- professor de História da África da UEPB e Doutorando pela UFPE.
Juciene Ricarte- professora da UFCG e Doutora em História.



Dia 18 de Agosto- 09:00hs
Palestras: Valores civilizatórios africanos e cultura afro-brasileira no currículo escolar.
Educação, juventude negra e lei 11.645\ 08.
Coordenador: Nazito Pereira- Mestre em Filosofia e integrante do SINTAB-
Expositores: Severino Lepê- Historiador, Psicólogo, poeta, escritor e ativista do Movimento Negro de Pernambuco.
Marta Almeida: Coordenadora do Movimento Negro Unificado de Pernambuco- MNU.


Dia 25 de Agosto- 09:00hs
Coordenador: Joseilton Brito- Sociólogo, militante dos direitos humanos e integrante do Grupo de Apoio à Vida- GAV.
Palestra: Extermínio da juventude negra, relações de gênero e políticas públicas para a igualdade racial.
Expositores: Cristóvam Andrade- Mestre em Sociologia e professor da UEPB.
Joanice Conceição: Pedagoga, Doutora em Ciências Sociais, Pesquisadora do Programa Nacional de Pós-Doutorado da CAPS, pela Pós- Graduação em Antropologia da UFPB.
Doutora em Ciências Sociais/Antropologia da PUC-SP
Membro do Grupo de Pesquisa Ritual, Festa e Performance
Associada ao Centro de Estudos Africanos - CEA- Lisboa PT Associada ao Centro em Redes de Investigação em Antropologia - CRIA – Lisboa PT.




Encerramento -11:00hs Cortejo afro- cultural em memória dos heróis brasileiros da Revolta dos Búzios e pelo fim do extermínio da juventude negra, saindo do Teatro Municipal Severino Cabral rumo à Praça Clementino Procópio com o Maracatu Nação Leão Coroado de Olinda-PE, Grupo de Ciranda Margarida Maria Alves da Comunidade Quilombola Caiana dos Crioulos(Alagoa Grande), cantores Dido Voxon e Jataí, Grupo de Capoeira Nagô, Escolas de Capoeira Afro Nagô e Mukambu de Capoeira Angola Paraíba.

Coordenador do Projeto Agosto Pra Igualdade Racial: Jair Nguni- Historiador e Coordenador do Movimento Negro de Campina Grande e aluno do Curso de Especialização em História e Cultura Afro-Brasileira da UEPB.


Contatos: 083 8738-3322 \ 8890-9564, 3342 2136 E-mails: jairngunycg@live.com
negraaieypb2001@live.com





PARCEIROS: PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE, GOVERNO ESTADUAL, ADUEPB, CENTRAC, SINTAB, GRUPO DE CAPOEIRA NAGÔ, OLODUM, ILÊ AIYÊ E ESCOLAS DE CAPOEIRA MUKAMBU ANGOLA PARAÍBA E AFRO NAGÔ.


“A CARNE MAIS BARATA DO MERCADO É A NEGRA
A CARNE MAIS MARCADA PELO ESTADO É A NEGRA.”

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Acesso à Informação no Brasil


A Biblioteca Comunitária do Tambor atende a lei de acesso à informação no Brasil, já que não vemos dos poderes públicos agindo em nosso bairro o incentivando à educação conforme é estabelecidos por lei.

Lei nº 12.527, sancionada pela Presidenta da República em 18 de novembro de 2011, tem o propósito de regulamentar o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas e seus dispositivos são aplicáveis aos três Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
A publicação da Lei de Acesso a Informações significa um importante passo para a consolidação democrática do Brasil e também para o sucesso das ações de prevenção da corrupção no país. Por tornar possível uma maior participação popular e o controle social das ações governamentais, o acesso da sociedade às informações públicas permite que ocorra uma melhoria na gestão pública.
No Brasil, o direito de acesso à informação pública foi previsto na Constituição Federal, no inciso XXXIII do Capítulo I - dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - que dispõe que:
“todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.
A Constituição também tratou do acesso à informação pública no Art. 5º, inciso XIV, Art. 37, § 3º, inciso II e no Art. 216, § 2º. São estes os dispositivos que a Lei de Acesso a Informações regulamenta, estabelecendo requisitos mínimos para a divulgação de informações públicas e procedimentos para facilitar e agilizar o seu acesso por qualquer pessoa.

Mandela celebra 94 anos com centenas de atos por toda a África do Sul




Johanesburgo, 18 jul (EFE).- O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela completa 94 anos nesta quarta-feira, um evento para o qual estão previstos centenas de atos solidários por todo o país e que desde 2010 é celebrado no mundo todo como o Dia Internacional de Mandela.
O ex-líder sul-africano passará seu aniversário acompanhado de sua família na intimidade de sua residência em Qunu, localidade onde viveu durante sua infância e à qual se transferiu em maio após uma breve internação em Johanesburgo para submeter-se a uma laparoscopia devido a uma dor abdominal.
Sob vigilância médica desde 2011, Mandela 'goza de boa saúde', assegurou em maio passado o atual presidente da África do Sul, Jacob Zuma.
Embora o carismático ex-mandatário complete 94 anos na intimidade, o mundo celebra o Dia Internacional de Mandela, uma iniciativa da ONU para estimular todos os cidadãos a dedicarem 67 minutos a causas sociais, um minuto por cada ano que o líder sul-africano dedicou a lutar pela igualdade racial e o fim do apartheid.
Na África do Sul, o Centro da Memória de Nelson Mandela contou pelo menos 80 eventos organizados por ocasião do aniversário, indo desde a recuperação de escolas e a construção de casas até uma expedição ao Kilimanjaro, o monte mais alto da África.
A jornada começou com uma canção de aniversário a Madiba - nome do clã de Mandela em língua xhosa - entoada por 20 milhões de pessoas em diversas localidades do país. Estudantes em suas escolas e empregados em seus ambientes de trabalho se somaram a esta iniciativa para desejar-lhe um dia feliz.
Mandela se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul após vencer as primeiras eleições multirraciais do país, em 1994, ano em que chegou ao fim o regime segregacionista do apartheid, imposto pela minoria branca sul-africana.
Sua mensagem de reconciliação e convivência entre as diferentes raças, que possibilitou a transição rumo a uma África do Sul democrática, lhe valeu o Nobel da Paz em 1993, prêmio que recebeu junto ao então presidente, Frederik Willem de Klerk.
Copyright (c) Agencia EFE, S.A. 2010, todos os direitos reservados

terça-feira, 10 de julho de 2012

Brincadeiras do Tambor!


A moda no Tambor agora é a brincadeira de bola de Gude, diariamente se unem em algum chão batido nas margem da linha do trem crianças, adultos, trabalhadores, vagabundos e outros sujeitos para a diversão que começa cedo do dia e acompanha o Sol na sua jornada até a hora do banho no inicio da noite ou a parada para o racha da tarde! O jogo é assistido por uma patota que fica ali, dando pitaco, piruando e narrando as partidas, às vezes até despertando a ira dos jogadores. As bilinhas de Gude fizeram parte de nossa infância, quando criança, brincávamos muito na frente de casa e na frente da casa dos outros, perturbando o sossego de muitas senhoras concentradas nos seus afazeres! Eu arrisquei umas jogadas, mas perdi muito a prática!
É de morrer de rir quando alguém erra uma jogada ou tira todas as bolas do triangulo e corre para os outros não o “matarem” e “apurar” todas as bolas. A partida de bola de Gude é acompanhada por algumas gírias peculiares, como CASAR a bola no Triangulo (apostar uma bola para o jogo, o triangulo é onde são depositadas as bolas); ir PÊLA (quando não tem mais nenhuma bola de gude pra casar); PALMO ( na posição que a bola está o jogador estende a palma da mão e joga logo em seguida) motivo de muitas brigas porque muitos dos camaradas exageram quando vai medir o palmo e além de esticar a mão estende a outra que vai dar o SUPAPO (jogada com muita força); MORRER ( morre-se quando um jogador acerta a bola do outro, este logo sai da partida e só entra na outra). Existem várias outras jogadas e expressões no jogo de bola de Gude que varia de bairro para bairro, de região à região, como o nome do próprio jogo que alguns chamam de BILA de vidro.
Já tive muitas brigas, apanhei bastante e já corri muito pra não devolver as bolas dos outros. Essa era a força de não ser enganado nos jogos por aqui, quando se é criança a gente apanha bastante quando vai se meter no jogo dos “maiores”, mas também essa é a forma de sentir “grande” e se garantir em perder muitas bolas, mas se divertir, que é o que importa!
Aqui no Tambor existem o tempo de frutas brotarem e tempo de brincadeiras surgirem, já se passou o tempo do oioi, do bate-bate, da pipa e do pião! Essas brincadeiras agora só na próxima safra, o lance agora é jogar Bola de Gude! Falando nisso, vou dar uma olhada no jogo ali fora...

Williams Cabral.