A saúde pública corre risco!
Em entrevista à Campina Grande FM, o reitor Edilson Amorim afirma que mesmo se o Colegiado Pleno rediscutir e rejeitar novamente a Ebserh, ele fará a adesão administrativamente.
Veja e ouça o malabarismo que ele faz para assumir que violará a democracia formal e que não respeitará a autonomia universitária.
“Existe, historicamente, construída na universidade uma relação fraterna, de respeito pelo convívio democrático, na verdade no anteprojeto de lei da criação da Ebserh, havia a indicação de que o reitor deveria discutir nos Conselhos Universitários esta adesão.
Quando é aprovada a lei, quando deixa de ser projeto de lei e vira lei, esse dispositivo não existe mais, cai esse dispositivo. Ou seja, qualquer reitor, e alguns reitores fizeram isso na história da adesão à Ebserh no Brasil. [...] Alguns reitores fizeram a adesão por um ato administrativo. O reitor da gestão anterior, Thompson, em 2012, não quis fazer isso. Estabeleceu um amplo diálogo com a comunidade universitária e até com a comunidade fora da universidade [...].
Estarei disposto a debater cada vez mais e levar a discussão pela terceira vez para o Colegiado Pleno. A reunião será entre 25 e 26 de fevereiro, isso vai depender da minha agenda em Brasília. [...]
Não era determinação legal a matéria ter ido para o Colegiado. Foi. Uma vez tendo ido criou uma jurisprudência, por isso eu levarei novamente. Agora, se o Conselho Universitário não tiver o entendimento suficiente para aprovar, eu vou ter que atender a justiça. E aí sim eu vou levar ao Conselho a informação de que estarei atendendo ao judiciário, caso o Colegiado Pleno não aprove a adesão”.
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