sábado, 15 de julho de 2017

Visitas e Cinema na biblioteca Livros do Tambor

   Na manhã deste sábado (15/07) a Biblioteca Livros do Tambor recebeu a visita de José Benjamin Pro-reitor adjunto de Cultura da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e do Contra-Mestre de capoeira Evaldo Morcego (Escola de capoeira Afro Nagô). O encontro teve o intúito de planejar ações e atividades, com ênfase na cultura popular. A instituição UEPB é uma grande parceira da nossa Biblioteca e de atividades comunitárias, sempre dando apoio através da concessão de infraestrutura básica para nossos eventos e a Escola de Capoeira Afro Nagô, através do Morcego implantou em 1999 aulas de capoeira na creche do bairro, projeto que dá frutos até hoje, pois uma das atividades que a Livros do Tambor já ofereceu foram aulas de capoeira com Williams Cabral, que iniciou nos treinos durante essa época.
   A Livros do Tambor está sempre de portas abertas para receber visitas e propostas de atividades que contribuam com o fortalecimento do incentivo à leitura e ao fomento à cultura e artes. Neste sábado havera duas atividades, logo mais a oficina de coco de roda, com Jhonas Guedes e Williams Cabral, a gravação de um vídeo com a Pollyane Santos, do curso de Educomunicação da UFCG e no início da noite será a vez do cinema tomar conta da comunidade com o CINEminha, uma articulação junto ao produtor cultural Manu Dias. hoje o dia é de Cultura e artes no Tambor, avante!


Contra-Mestre Morcego; Williams Cabral e José Benjamin

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Oficina de Cordel com Neto Ferreira


  A Biblioteca Livros do Tambor teve a satisfação de receber a oficina de cordel ministrada por José Ferreira de Lima Neto, vulgo Neto Ferreira, natural de Livramento, cidade do cariri paraibano, poeta popular desde os doze anos de idade, hoje aos 19 anos é graduando em Filosofia pela Universidade Estadual da Paraíba.
   O poeta apresentou a literatura de cordel para crianças e adolescentes do bairro e realizou a produção de versos soltos, recitou Sertão e a Natureza de sua autoria e o cordel "Zé doido e seu ferro Velho" de Chico Pedrosa, além da leitura da obra do poeta Rui Vieira, no dicionário popular da poesia nordestina. O jovem poeta diz ter ficado encantado com o intercâmbio realizado junto à biblioteca e afirma que disseminar a cultura popular é seu lema.
   A musicalidade intríseca à leitura de cordéis é um complemento às oficinas de coco de roda que a Biblioteca vem promovendo. O rítmo das emboladas de coco e das loas dos cantadores de feiras pode ser acompanhado por alguns instrumentos percussivos, como o pandeiro, o ganzá entre outros, na ocasião foi utilizado o pandeiro.
   A oficina teve a coordenação de Jhonas Guedes, o qual ofereceu a oficina de coco de roda às crianças semana passada, o artista se tornou mais um parceiro na árdua caminhada de incentivo à leitura e à diversidade cultural.
   Nós da Biblioteca Comunitária do Tambor agradecemos imensamente a contribuição dada pelo Neto e deixa aberto o espaço da Biblioteca para outros artistas que desejam transmitir um pouco de seus saberes com os moradores que participam de nossas atividades.
O registro fotográfico da oficina ficou por conta de Juliermes Santos.




sábado, 8 de julho de 2017

O Trem e a Comunidade



   O video postado no VIMEO por Zé Maria em março de 2017, é parte do trabalho de conclusão de curso em Arquitetura e Urbanismo, cursado por Bruna Pontes, que também é diretora do trabalho audio visual. A equipe de produção do video fez visitas em comunidades que se localizam à beira da linha do trem, a exemplo do Tambor. Na oportunidade da visita ao bairro, a dupla pôde conhecer mais de perto a Bibliteca Comunitária Livros do Tambor e outros pontos da comunidade, como a Mercearia do Gregório, tradicional espaço de comércio e convergência de moradores antigos. No local foi possível colher depoimentos do João Paca, vigilante aposentado e poeta popular do bairro, o qual aparece no final do video declamando um de seus improvisos, além de Welington Madeira, Saxofonista, que nos mostrou seu quadro com uma fotografia de sua adolescência, na qual o plano de fundo é o estádio "O Amigão" e sua paisagem bucólica, desprovida de casas e prédios que marcam atualmente tanto o Tambor quanto o Itararé. 
   Outro local explorado pela equipe de filmagem foi o bar do Jaime, lá, os depoimentos gravados e as conversas foram da mesma forma proveitosas, pois, novas histórias e planos foram desvendados. O morador Roselino, vulgo Pé de Burro, pôde ser entrevistado e aproveitou pra lançar críticas acerca do uso comercial que se faz da linha do trem, e apenas no período junino com o trem do forró, falou também sobre a antiga Asa Branca, locomotiva que transportava passageiros do litoral ao sertão. 
No bar do Jaime (famoso por oferecer uma deliciosa bisteca de porco), Bruna Pontes conversou com "Dr. Azul", mecânimo e morador que tem em mente um projeto de fabricar um "carro" de pequeno porte que possa andar sob a linha do trem. 
   O Projeto da Bruna Pontes ainda irá render bastante para nosso bairro, visto que a ideia do veículo que ande sob a linha do trem está adormecida, mas não esquecida e que temos esperança de que um dia possamos contar com esse projeto para nos locomovermos pela cidade.


Assista à produção abaixo:



Oficina de Coco de Roda com Jhonas Guedes

   Na tarde deste sábado (08/07) o jovem articulador cultural Jhonas Guedes (percussionista dos grupos Coqueiro Alto, Maracagrande e Luz Negra), natural de Cajazeiras, esteve na Biblioteca Comunitária do Tambor para ministrar sua oficina sobre Cocos de Roda.
A oficina contou com a participação de jovens e crianças que tiveram a oportunidade de tocar instrumentos percussivos utilizados no coco, além de cantar e aprender ainda mais músicas desta tradição.
   Alguns dos participantes da oficina, já mantém contato com o coco de roda, através do coordenador da Biblioteca, que aproveitava as aulas de capoeira que ministrava para, também, inserir o ensino de cultura popular e afrobrasileira. Dessa forma, Jhonas contribui de forma bastante significativa para dar continuidade ao projeto "Coco do Juá", grupo musical que transmite os saberes orais da musicalidade do coco de roda, utilizando-se de cantigas de domínio público, com referências importantes como Caiana dos Crioulos, Coco do Gurugi, Chico Antônio, Mestre Verdilhinho, etc. bem como músicas autorais que buscam trazer as memórias de fatos, pessoas e lugares do Tambor. O grupo "Coco do Juá" terá a oportunidade de se apresentar para o bairro no dia 13 de agosto do corrente ano, no evento "Tambor de memórias: recordando tradições" que está sendo organizado pela comunidade e será aberto ao público na rua do Juá, em frente a Biblioteca Livros do Tambor. Todas e todos já estão convidados.





Fotos: Juliermes Juca

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Tambor de memórias: recordando tradições


Em agosto teremos na rua do Juá a celebração das memórias e tradições do bairro do Tambor
Teremos bingo de um Bode, Quadrilhão, Coco de Roda com o grupo "Coco do Juá" e aquele forró pé de serra pra colocar os moradores pra dançar.

Venham, tragam seus contos e causos e memórias sobre o bairro e nos ajudem a escrever aquilo que há de mais importante em uma comunidade, sua própria História!



segunda-feira, 20 de julho de 2015

Conta roubada!

Há cerca de um ano a conta de email, facebook e do Blog da Biblioteca Comunitária do Tambor havia sido roubada. Não temos explicações para o "hackamento" de nossas contas no mundo virtual. Diante disso, estamos tentando recuperar todo o material perdido tanto no facebook, como no nosso blog.

Estamos com a função agora de recuperar totalmente nossas mídias sociais e continuar informando sobre nossas atividades.

Saudações...

terça-feira, 22 de abril de 2014

A Biblioteca Comunitária do Tambor no Jornal A União

O Jovem Williams Lima Cabral, idealizador e um dos fundadores da Biblioteca Comunitária do Tambor, foi entrevistado pela jornalista Bianca Dantas. A entrevista foi direcionada para discutir como nasceu a ideia de fundar uma biblioteca comunitária do bairro e quais as atividades que funcionam regularmente no local. A entrevista foi postado no Jornal A União ( 121 anos patrimônio da Paraíba),no último dia 20/04 do corrente ano, abaixo vai um fotograma da reportagem. 

São sinais do reconhecimento de muito trabalho e dedicação para sinalizar a importância do conhecimento para o povo pobre da periferia.

Aos poucos este reconhecimento vai ganhando forma nas leituras e aptidões artístico culturais naqueles (as) que participam das nossas atividades!

Agradecemos à Jornalista Bianca Dantas pela oportunidade de responder seu questionário de tão importante aparelho de comunicação de nosso estado.