terça-feira, 28 de maio de 2013

Ritorno a Corallina (de Juan Carlos Gené) direção: Eliane Lisboa.

A Peça Ritorno a Corallina, do grupo teatral Arupemba já veio realizar um ensaio aberto para os moradores do Tambor, surpreendendo e encantando com a magia da trama.

Vamos tod@s ao teatro neste quinta dia 30 e na sexta 31 saudar o grupo Arupemba!!

RITORNO A CORALLINA
de JUAN CARLOS GEN
É
GRUPO TEATRAL ARUPEMBA, 
de Campina Grande 
Elenco : Allan BarrosCamila Melo,         
              Elma Silva e Maxsuell Alves
Iluminação :  Napoleão Guttemberg 
Direção :  Eliane  Lisbôa

Razão versus Inspiração e o Amor à arte e à família são alguns dos aspectosque impulsionam a trama deste texto,
de 
viravoltas surpreendentes e grande força poética    

DIAS 30 E 31 DE MAIO  às 19h30
TEATRO MUNICIPAL SEVERINO CABRAL INGRESSOS: 6 e 3 REAIS
APOIO:  UFCG /  UEPB /  TMSC

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Projeto Agosto da Igualdade-215 anos da Revolta dos Búzios- Homenagem ao Poeta Campinense Arnaldo Xavier


Tendo como objetivo maior homenagear o grande poeta da literatura afro-brasileira Arnaldo Xavier. Este evento, também, se propõe a debater com a sociedade, agentes públicos e ativistas do movimento negro o genocídio da juventude negra em Campina Grande. Gostaria, portanto, de convidar todos(as) aqueles  que são envolvidos com a temática afro-brasileira para que possam prestigiar este importante Seminário voltado para a educação inclusiva, combate ao racismo e reflexão em torno da criação dos 10 anos da Lei 10.639\03. 


Projeto Agosto da Igualdade-215 anos da Revolta dos Búzios- Homenagem ao Poeta Campinense Arnaldo Xavier.
Dias 29,30 e 31 de agosto-2013
Hora-14:00h
Local: Mini Teatro Paulo Pontes do Teatro Municipal Severino Cabral.
Entrada gratuita.

Obs: já temos confirmadas as presenças da Doutora em Educação, fundadora do Ilê Aiyê de Salvador e professora da UNEB Ana Célia da Silva, da pedagoga, Diretora de Cultura de Arte do Ilê Aiyê, pós- graduada em História da África pré-colonial e Diretora do Centro de Culturas Populares e Identitárias da Bahia- Arany Santana, do cartunista, publicitário, roteirista, escritor, jornalista e Presidente do Conselho Editorial da Revista Raça Maurício Pestana, do Presidente do Olodum e Mestre em Direito Público João Jorge Rodrigues, da Presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB-PB e ativista dos direitos humanos Laura Berquó
do Mestre em História e Especialista em  História e cultura afro-Brasileira Ariosvalber de Sousa Oliveira, do Secretário de Cultura do Estado da Paraíba Chico César, do presidente da ADUEPB José Cristóvão de Andrade, do poeta Silas Silva da Paraíba, do Mestre Sabiá da Associação Cultural de Capoeira Badauê, da Escola Mukambu de Capoeira Angola Paraíba, entre outros palestrantes de renome nacional e do movimento negro de João Pessoa como o Historiador Danilo Santos.

Coordenador: Jair Nguni-Historiador e militante do Movimento Negro de Campina Grande.

TEL- 083 8890 9564, 9191 1416

sábado, 18 de maio de 2013

Premiações do II CORSIN - Concurso de redação do Sintab (Lagoa Seca)


Acabou em festa o II concurso de redação do Sintad (Lagoa Seca), com o apoio do Prêmio Agente Jovem que reconheceu a primeira edição do CORSIN e premiou Dayane Muniz com a possibilidade de prosseguir no incentivo a leitura, escrita e cultura e arte. 

Foram premiadas professoras e estudantes da escola Irmão Damião e de uma escola da zona rural. O evento foi marcado com exposição das oficinas oferecidas por Ricardo Peixoto (João Pessoa), pela dupla de emboladores Lua Nova e Felipe Devson e por distribuição de várias mudas de diferentes espécies pelo ativista socio-ambiental Santo da Terra.

As redações premiadas foram de um senso crítico bastante aguçado, as crianças premiadas escreveram um poema, uma carta aberta e um conto. abaixo algumas fotos do evento: 


 Máscaras resultadas da oficina de Multmeios(Ricardo Peixoto)


Máscaras resultadas da oficina de Multmeios(Ricardo Peixoto)


Leitura de uma das redações premiada pela própria escritora.


Professora, estudante premiada e Dayane Muniz (organizadora do II Corsin e Agente Jovem).


Professora, estudante premiada e Dayane Muniz.


Leitura do Conto premiado.


Dayane Muniz, estudante premiado e professora.


Máscaras da oficina.


Máscaras da oficina.


Distribuição de Mudas por Santo da Terra.


Fila para adquirir mudas de plantas.


Santo da Terra doa a muda, oferece esclarecimentos sobre os cuidados com as plantas e cadastra as pessoas que as adquirem.


Santo da Terra cadastrando uma jovem alagoanovensse.


Felipe Devson e a talentosa Luana que deu um show a parte no final do evento cantando músicas de Queen a Black Sabat.( ao funda Mestre Lua Nova).

O evento teve início às 15:30h com a intervenção da trupe formada por Allan Barros, Felipe Devir, Herbert Oliveira, Lua Nova e Williams Cabral, os quais ocuparam o pátio da escola Irmão Damião com muito coco e embolada  convidando os estudantes e professoras para o evento que ocorreu no ginásio da mesma escola. 

Mais fotos do evento:


Herbert Oliveira e Santo da Terra.


Passagem de som Lua Nova e Felipe Devson, Santo da Terra ao lado.


Santo da Terra e suas Mudas para serem distribuídas.


Felipe Devson e Lua Nova.


Exposição Mulmeios.


Exposição Multmeios.


Os emboladores e Allan Barros Mestre de Cerimônia.


O público ligado nos improvisos da dupla!


As crianças foram as principais atrações do II Corsin.


Felipe Devson e seu violão com Lua Nova.


Felipe Devson, Lua Nova e mais emboladas!


As professoras premiadas pelo II CORSIN.


O II Corsin afirmou a parceria com a Biblioteca Comunitária do Tambor com planos de trazer o evento para o bairro do Tambor como também para outras periferias da cidade de Campina Grande com o objetivo primordial de divulgar o conhecimento, a leitura, cultura e arte preenchendo dessa forma a imensa falta que faz as políticas públicas voltadas para o incentivo à leitura, cultura e arte nas periferias! Estamos prontos para ajudar crianças e famílias que com certeza encontram em eventos como esse novas possibilidades de transformação social.



VIDA LONGA AO CORSIN!!





quinta-feira, 16 de maio de 2013

II Corsin - Concurso de Redação do Sintab.

Ocorre desde o dia 14 e vai até o dia 17 o evento que fecha as atividades do II CORSIN.

Com atividades socio-culturais tanto na zona urbana quanto na zona rural de Lagoa Seca o concurso incentiva a escrita e a leitura no município.

Estão sendo oferecidas oficinas de Multmeios com Ricardo Peixoto da Agencia Ensaio de João Pessoa.


Estudantes da Escola Municipal Irmão Damião.

Oficina com Ricardo Peixoto.

Nossa proposta é trazer o concurso e as oficinas para nosso bairro, as crianças e jovens já estão sendo incentivados à escrita de redações e leituras. Esperamos trazer essa revolução socio cultural para o Tambor, vencendo desse modo a disseminação das artes para tod@s @s morad@res.

O II CORSIN finaliza as atividades amanhã (17/05) com a premiação das redações selecionadas e de profess@res. 

Teremos como atrações culturais a dupla Felipe Devir e o embolador Lua Nova.


Confira o catálogo 'Livros Raros de Biblioteconomia: a memória científica da Biblioteca Nacional brasileira


Este catálogo é a versão definitiva das obras da exposição “Livros Raros de Biblioteconomia: a memória científica da Biblioteca Nacional brasileira”, oferecida pela Divisão de Obras Raras da FBN em 2011, em comemoração aos 100 anos da primeira escola de Biblioteconomia do Brasil. A graduação da UNIRIO é oriunda dos Cursos da Biblioteca Nacional e completou 100 anos no dia 11 de julho de 2011.
Foram selecionadas 25 obras em 26 itens sobre organização e administração, bibliografia, catalogação, classificação, preservação, história do livro e das bibliotecas e história da fundação do Curso de Biblioteconomia. Revela a nobreza do trabalho do Bibliotecário e desvela a formação múltipla, necessária para a aparentemente simples atividade de cuidar, salvar e difundir os registros do conhecimento.

clique aqui para ver o catalogo

terça-feira, 14 de maio de 2013

Revista online do Instituto de Estudos Brasileiros.



O Instituto de Estudos Brasileiros - criado em 1962 pelo historiador Sergio Buarque de Holanda - é um órgão de integração da Universidade de São Paulo, que tem como desafio fundador a reflexão crítica sobre a sociedade brasileira por meio da articulação de diferentes áreas das humanidades. As atividades de pesquisa se fazem associadas à preservação dos acervos culturais sob sua guarda. Essa articulação é constitutiva do IEB e tem sido responsável pelo seu permanente e crescente reconhecimento acadêmico. No cumprimento de sua missão, o Instituto agrega trabalhos desenvolvidos por seu corpo docente e técnico, assim como pesquisas de outros professores da USP e de outras instituições nacionais e internacionais.

Acesse a revista online aqui

Da Lei 10.639\03 ao Genocídio da Juventude Negra na Paraíba. Por que tanto descaso e indiferença ?



 Por JAIR NGUNI

Como historiador tenho o hábito de guardar determinadas fontes documentais, por entender que elas poderiam me servir no futuro para que um dia pudesse mostrar o quanto o discurso do atual Governador da Paraíba vive muito longe de sua prática política. Assim sendo, fazendo uma pequena digressão histórica vou justificar para o leitor o título deste texto, uma vez que precisarei reconstituir aqui certos fatos que marcaram a minha trajetória de luta contra o racismo em solo paraibano.
Certa vez, fui convidado pela ONG CENTRAC para fazer parte de uma rodada de entrevistas com os candidatos para Governador da Paraíba, em 2010. Antes de começar a rodada de perguntas na Diocese da Igreja Católica de Campina Grande com integrantes de diversos movimentos sociais e o senhor Ricardo Coutinho, tive um encontro com um dos cabos eleitorais deste político que logo foi me entregando um material de campanha voltado para a juventude paraibana. Confesso que no momento da entrega desse material de campanha não me interessei em saber das propostas e preferi me concentrar na pergunta que teria de fazer ao candidato  Ricardo Coutinho, atual Governador da Paraíba que não tem dado a mínima atenção para o enfrentamento do genocídio da juventude negra, o que não me surpreende, tendo em vista que quem conheceu  sua atuação como Prefeito de João Pessoa sabe  que a nossa juventude afrodescendente nunca foi prioridade nos projetos e ações políticas desse agente público, diga-se a bem da verdade.
Pois bem! Perguntei ao Ricardo Coutinho quais as suas propostas para combater as desigualdades raciais no estado. Este senhor foi logo dizendo para o público presente que para ele o mais importante era a questão social e não racial. Ora, ao fazer esse tipo de afirmação ele deixou bem claro para os movimentos negros que não iria priorizar o debate sobre a vida de 63,3% da população paraibana, cuja origem como todos nós sabemos é africana de acordo com dados do IBGE. Sinceramente, gostaria de acreditar que o seu governo iria fazer o emponderamento da juventude negra empobrecida, garantindo-lhe o direito à vida,cidadania plena e inclusão social. Entretanto, quando vejo que o atual Governador gasta milhões para construir o Centro de Convenções  Ronaldo Cunha  Lima em João Pessoa e que ele deixou por quase um ano o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial sem estrutura para funcionar, evidentemente que as minhas esperanças param por aí. Não só por essas questões aqui levantadas, visto que as entidades negras do nosso estado tem feito vários eventos para debater o extermínio da juventude negra, mas o governo estadual não manda nenhum representante, apesar de ter uma Gerência Executiva de Equidade Racial totalmente inoperante, ineficaz e absolutamente desarticulada com os projetos e ações de combate ao racismo construídos pelos movimentos negros.
Como prova da omissão desse governo do PSB frente ao genocídio da juventude negra na Paraíba. Posso, inclusive, elencar uma série de eventos que o ativismo negro paraibano fez e que não contou com a presença de representantes do governo Ricardo Coutinho. A Malungos fez no IFPB, entre os dias 12 e 14 de abril de 2012, o 3º Fórum de Lideranças Negras para debater a realidade social da juventude negra. Nenhum representante do governo estadual apareceu para debater conosco o genocídio da juventude negra no estado. Já este ano o Movimento Negro de Campina Grande fez o Projeto Agosto Para Igualdade Racial e mais uma vez o governo estadual com sua Gerência Executiva de Equidade Racial, também não foi discutir a violência enfrentada por nossa juventude negra. Por fim, devo lembrar que este ano aconteceu na Universidade Federal da Paraíba, entre os dias 3 e 4 de maio,o Seminário Juventude Negra Cidadã organizado pelo Setor de Estudos e Assessoria a Movimentos Populares-SEAMPO, em parceria com o Núcleo de Estudantes Negros e Negras. E nada do CEPIR-PB e do governo estadual aparecerem para debater o genocídio da juventude negra paraibana.
Quando o Ministério da Justiça divulgou o Mapa da Violência , mostrando que no Brasil em 10 anos foram assassinados mais  de 225 mil negros vítimas da chamada violência urbana. Só na Paraíba para cada jovem branco que morre de forma violenta, entre 15 e 24 anos de idade, morrem 20 jovens negros no nosso estado. E que na capital  de João Pessoa para cada jovem branco que morre de forma violenta, morrem 29 jovens negros. Portanto, houve um aumento de 1472,5% na taxa de homicidios de nossa juventude negra. O CEPIR- Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial não debateu essa realidade vergonhosa, visto que  no seu plano de ação de 2012 voltado para a promoção da igualdade racial, plano este, que  ficou sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana não mencionava absolutamente nada sobre o genocídio da juventude negra , aliás, os movimentos negros e nossas demandas, lutas e projetos antirracistas não tem a menor visibilidade dentro desta secretaria criada pelo senhor Ricardo Coutinho. É só pecebermos o tratamento diferenciado que ocorre todos os anos no mês de março em relação ao Dia Internacional da Mulher e Dia Internacional de Luta Pela Eliminação da Discriminação Racial. O dia 8 de março recebe atenção do governo e sempre se faz peças publicitárias sobre a violência enfrentada pelas mulheres na Paraíba, mostrando para a sociedade políticas públicas de equidade de  gênero,o que considero justo diante da violência sofrida pelas mulheres no estado. Para o 21 de março, entretanto, não acontece nada nesse dia criado pela ONU para que a humanidade elimine o racismo do nosso convíveo social. Pasmem!
 Portanto, diante desse quadro, moralmente insustentável, desafio o governo estadual a sair de sua inércia e aderir urgentemente ao Plano Juventude Viva do governo federal, uma vez que  essa iniciativa da SEPPIR prioriza o combate à violência contra a juventude afro-brasileira. O estado de Alagoas que lidera o segundo lugar nas estatísticas de mortes brutais contra a nossa juvetude negra já aderiu a este plano, levando-o  para as cidades de Arapiraca, Marechal Deodoro, União dos Palmares e Maceió.Vale frisar que, essa omissão aqui denunciada não vem só de setores do governo estadual, visto que no ano passado enviei vários E-mails para o NEAB-Í da UEPB para que incluisse debates e palestrar sobre essa temática no seu Encontro Nacional de História e Cultura afro-brasileira, mas não fui atendido, o que demonstra que muitos acadêmicos no Brasil só querem saber do negro quando é para enriquecer o seu currículo lattes. Por que o NEAB-Í  não apresenta um projeto de cotas raciais na UEPB, como forma de combater essa violência enfrentada pela juventude negra?
  Deixando as omissões do NEAB-Í da UEPB de lado. O Governador Ricardo Coutinho ainda “esqueceu” e preferiu passar por cima das deliberações das Conferências Estaduais e Nacionais de Promoção da Igualdade Racial, já que sempre foi bandeira do Movimento Negro Brasileiro a criação de secretarias voltadas especificamente para combater o racismo. O CEPIR-PB também, estranhamente, desprezou e tratou com indiferença todos os eventos que aqui citei, já que não vimos a presença de representantes desse conselho que vem se mostrando bastante omisso e descompromissado com o genocídio enfrentado pela nossa juventude negra. Quando é que o CEPIR-PB vai debater o genocídio da juventude negra com a sociedade paraibana, como o Movimento Negro de Campina Grande fez e faz com muita competência e organização?
O CEPIR-PB, lamentavelmente, só entrou em funcionamento depois que fiz uma denúncia formal junto à ouvidoria da SEPPIR e depois que membros do FOPPIR protestaram na frente da Ministra Luiza Bairros quando ela esteve aqui no ano passado para proferir palestra no mês de março. Confesso aqui que ao renunciar o cargo de conselheiro titular deste órgão de controle social e combate ao racismo não me arrependo de nada, já que o tempo passou e a história acabou me dando total razão: o CEPIR-PB ainda não disse para o que veio.
Gostaria de justificar o motivo de não acreditar nessas propostas mentirosas e demagógicas para a juventude negra defendidas em campanha eleitoral pelo senhor Ricardo Coutinho. Ora, se não tiver pressão e  cobrança política permanente do CEPIR-PB, bem como das diversas entidades negras que não foram cooptadas pelo governo Ricardo Coutinho será muito difícil avançarmos na equidade racial. Não acredito, particularmente, por  morar  num bairro que já foi um lixão de Campina Grande e onde não se tem rede de esgotamento sanitário, muito menos políticas públicas na área de lazer, esporte, emprego, educação e cultura para nenhum  jovem negro morador do Bairro das Cidades. Nesse lugar periférico onde moro 70% de seus moradores são afrodescendentes. Cadê o Governador que não resolve a falta de saneamento básico do Bairro das Cidades?
Com relação ao encontro que tive com o cabo eleitoral do atual Governador Ricardo Coutinho. Percebi bem depois que o referido material de campanha continha várias propostas para a juventude  pobre e excluída  historicamente das políticas públicas, incluindo aí a juventude negra. Neste material intitulado juventude 40 em que Ricardo Coutinho apresenta os seus ”40 compromisso com a juventude” nós podemos encontrar aquele velho discurso que jamais saiu do papel e que revela o quanto seu governo vem tratando com descaso e indiferença o extermínio da juventude negra. Por  exemplo, na proposta de número 12 há uma clara intenção de debater com a sociedade políticas afirmativas na área da educação. Se esse governo estadual, na verdade, quisesse propor políticas educacionais não racistas como Ricardo Coutinho prometeu nesse ponto voltado para juventude, em primeiro lugar, ele teria que convocar as entidades negras e NEABÍs que carregam uma larga experiência pedagógica para tirar do esquecimento as Leis 10.639\03 e 11.645\08, coisa que não fez. No ano de 2011 houve uma capacitação para 9 mil professores, capacitação esta, que foi realizada por professores e professoras da Universidade Estadual da Paraíba e fiquei sabendo que nessa formação não se tocou nas Leis 10.639\03 e 11.645\08, segundo um integrante do próprio Movimento Negro de Campina Grande  que leciona português numa escola da Rede Estadual.
 Essa capacitação, a nosso ver, era o momento pedagógico ideal para a Secretaria de Educação do Estado inserir palestras e curso de formação com um dos maiores especialistas e guerreiros nessa luta pela introdução das africanidades no ensino básico- o professor Henrique Cunha Júnior. Poderia ter sido, também, um momento certo para que a Doutora em Filosofia da Educação Sueli Carneiro ensinar a filosofia dos povos africanos e o cobate ao racismo no espaço escolar. Enfim, teria sido uma ocasião maravilhosa para que Nei Lopes, Vilma Reis, Jaime Sodré, João Jorge do Olodum, Severino Lepê, Nilma Lino Gomes, Éle Sémog, Carlos Moore, Kabengele Munanga, Joel Rufino dos Santos, Cuti, Eliane Cavalleiro, Narcimária Luz, Elisa Larkin Nascimento, Petronilha Beatriz, Maria de Lourdes Siqueira, MakotaValdina e Mãe Stella de Oxóssi   pudessem nos ajudar nessa luta para descolonizar esse currículo tão racista, sexista e eurocêntrico que se tornou hegemônico no dia a dia dos  professores e alunos da Paraíba.
Se o Governador quisesse cumprir com a Lei 10.639\03, ele poderia contratar as educadoras do Olodum como a Coordenadora Pedagógica Mara Felipe, pois como sabemos essa entidade do Movimento Negro Brasileiro criou a Escola Criativa Olodum, em 1984, uma escola que tem toda uma longa e bela tradição em ensinar com extrema organização e competência a História da África e Cultura Afro- brasileira para crianças e adolescentes do Maciel Pelourinho (vide a série da Coleção Olodum Griô publicada pela Editora Olodum). Poderia contratar educadoras do porte intelectual de uma Ana Célia da Silva e Arany Santana do Afro Ilê Aiyê de Salvador, uma vez que essas duas grandes educadoras negras são referências nacionais de luta contra o racismo no campo da educação, assim como na construção de uma pedagogia de valorização do nosso pertencimento étnico-racial na cidade de Salvador.
 A Escola do Ilê Aiyê Mãe Hilda criada em 1988 , nesse contexto, serviria como um excelente modelo a ser copiado e seguido por todos nós que estamos percebendo que a tarefa de implantar essa  Lei 10.639\03 não vem sendo levado a sério pela equipe técnica da Secretaria de Educação do Estado. A maior prova desse descaso e falta de cuidado pedagógico com a Lei 10.639\03 na Paraíba foi o curso online na área de educação das relações étnico-raciais oferecido pela Secretaria  de Educação do Estado. Ouvi de muitos educadores (as) que o tal curso não era de boa qualidade e que diversos educadores desistiram.
Lamentavelmente, como todo mundo sabe ainda há muitos gestores escolares e educadores(as) que desconhecem as Leis 10.639\03 e 11.645\08 na Rede Estadual de Ensino, bem como os conteúdos das Diretrizes Curriculares Nacionais Para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Além do mais, posso afirmar com conhecimento de causa que poucas escolas estaduais receberam livros de História da África e Cultura Afro-brasileira. E, digo isto com base na minha monografia de conclusão do Curso de Licenciatura Plena em História quando tive que passar um questionário  para vários educadores e por ter palestrado em diversas escolas do estado, o que me levou a descobrir o que empiricamente a militância negra já sabia há muito tempo, ou seja, acabei constatando o quanto a Lei 10.639\03 foi tratada com o mais puro descaso no primeiro governo do Cássio Cunha Lima e que essa realidade ainda continua no atual modelo de educação implantado pelo governo Ricardo Coutinho.
Para comprovar esse descaso histórico posso citar, por exemplo, o caso dos livros da Coleção A África está em nós que foram comprados no governo Cássio Cunha Lima e que caíram no esquecimento nas bibliotecas de várias escolas estaduais, tendo em vista que os educadores(as) não foram capacitados na gestão do seu ex- Secretário de Educação Neroaldo Pontes para compreenderem a importância desses conteúdos no combate ao racismo e, por conseguinte, no respeito às diferenças étnicas  e na desconstrução de estereótipos racistas que incidem com maior grau em cima da nossa juventude negra. O próprio relatório da II Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial  não foi levado em consideração na época, já que nesse documento havia a ideia de criação  de um comitê gestor para fiscalizar e monitorar a aplicação da Lei 10.639\03 nas escolas da Paraíba. Lamentavelmente, a ideia nunca saiu do papel e isso só reforça o que venho defendendo nesse texto: o descaso ainda prevalece quando se trata de implantar politicas públicas para  favoreçer a raça negra.
 Infelizmente, esse descaso supracitado se repete no governo do senhor Ricardo Coutinho para nós que lutamos arduamente pela igualdade racial no campo da educação. No site do governo estadual vi que estava previsto a distribuição de 300 kits do Projeto Cor da Cultura num universo de 806 escolas. Detalhe: como os kits do Projeto Cor da Cultura não chegaram em  todas as escolas estaduais vai ter escola que se precisar terá que pedir emprestado para outra escola, acredito eu. Também temos que lembrar que poucos foram os educadores que participaram das capacitações organizadas pela Gerência de Ensino em Campina Grande. Faço essa denúncia pelo fato de ter sido chamado de última hora pela Terceira Gerência de Ensino, o que me levou a não palestrar mesmo tendo ido ao local da palestra, pois entendi naquele momento que a minha história de luta contra o racismo e pela implantação da Lei 10.639\09 no estado da Paraíba estava sendo desrespeitada.
 O governo do senhor Ricardo Coutinho “parece” não saber que já fiz palestras sobre a Lei 10.639\03  nos munícipios de Cuité, Cabaceiras, Ingá, Esperança, Sumé, Puxinanã, Monteiro, Remígio, Juarez Távora, Conceição do Piancó e Alagoa Grande. Não sabe que  fiz palestras em Salvador e no estado de Alagoas e que  vários textos de minha autoria  tem sido publicados em sites de diversas entidades  de luta contra o racismo , tais como: Agência Afro Latina Euro Americana de Informação, CONEN-Ba, Associação Brasileira de Pesquisadores Negros, Geledès, Ceafro da UFBa, Correio Nagô, Tambores da Liberdade, etc. Não sabe do meu pioneirismo e protagonismo nessa luta pela introdução de conteúdos afro-brasileiros em sala de aula, uma vez que em 1991 começei a minha militância fazendo palestras sobre consciência negra, racismo e abolição para alunos e professores do Colégio Estadual Elpídio de Almeida- o conhecido gigantão da Prata. E que idealizei os primeiros cursos de História da África e Cultura afro-brasileira nas escolas Virgínius da Gama e Melo e Padre Emídio Viana, levando para essas escolas estaduais sérios estudiosos (as) e pesquisadores (as) da africanidades no mundo acadêmico paraibano, a exemplo das professoras da UEPB Cristiane Nepomuceno, Idalina Santiago e dos professores José Pereira de Sousa Júnior e Luciano Mendonça de Lima.Também idealizei e coordenei o I Seminário Municipal de Combate ao Racismo na Educação, um evento feito em 2006  com a Prefeitura de Campina Grande e que contou coma presença de  estudiosos das africanidades da Paraiba: Luciano Mendonça de Lima, Josemir Camilo, Solange Rocha e Antonio Novaes.
  Nesse ano de 2006 Ainda tive tempo para fazer parte da organização da I Jornada Pelo Cumprimento da Lei 10.639\03 ao lado de Luciano Medonça de Lima, Sizenando Leal e Virgínia Passsos do Grupo de Capoeira Luanda. Também fui um dos responsáveis pela organização do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha  quando no ano de 2006 lançamos a coleção de livros A África está em nós, em parceria com a Pastoral Negra e Prefeitura de Campina Grande. E para refrescar a fraca memória do Governo estadual organizei os primeiros eventos e debates em torno da consciência negra no já extinto Centro de Educação da UEPB,  onde o senhor Ricardo Coutinho foi um dos palestrantes numa mesa redonda sobre cotas nas universidades, no ano de 2002.
Talvez,  o governo estadual por não “saber”  e não respeitar também a minha luta incansável pelo cumprimento das Leis 10.639\03 e 11.645\08, preferiu ignorar a audiência feita pelo Ministério Público da Paraíba no tocante ao descumprimento dessas Leis. Não compareceu nenhum técnico da Terceira Gerência de Ensino para prestar contas do que o governo vem fazendo para cumprir com essas leis aqui mencionadas, apesar do relatório do   MP ter revelado o alto grau de racismo praticado contra nossas crianças e adolescentes afrodescendentes nas escolas estaduais, municipas e particulares de  cidades como Lagoa Seca, Boa vista e Massaranduba.
  Com  relação ao Projeto Cor da Cultura a responsável por fazer a capacitação em história e cultura afro-brasileira para os professores da Rede Estadual de Ensino  em Campina Grande é a pedagoga Francisca Bento. Essa “educadora” chegou nesse cargo por apadrinhamento político e não por competência e mérito através de concurso público. Posso dizer que ela não tem o menor compromisso e competência para atender aos desafios pedagógicos exigidos pela Lei 10.639\09, tendo em vista que na UEPB  convivi com  ela quando estava cursando Especialização em História e Cultura Afro-brasileira e essa “educadora” sempre tratou com descaso e indiferença todos os eventos organizados pelo MNCG para a implantação das Leis 10.639\03 e 11.645\08 e, por outro lado, jamais quis mobilizar os(as) professores para participar de atividades com renomados estudiosos da História da África e cultura afro-brasileira, como o professor Carlos Moore e o Presidente do Olodum João Jorge. Ela ignorou, também, a I Jornada de Educação Afro-brasileira e Indígena feita em parceria com o SINTAB, assim como fez com o Projeto Agosto Para Igualdade Racial quando tivemos a presença de palestrantes da Bahia, Brasília, Pernanbuco e de João  Pessoa.
Enquanto prevalecer esse criminoso descaso com a implantação das Leis 10.639\03 e 11.645\08 na educaçação paraibana, temos mais é que cobrar as promessas de campanha de quem disse que iria propor políticas educacionais não racistas para a educação do povo paraibano. Quantos livros de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena foram comprados pelo atual governo estadual ? Quantos professores já foram capacitados para trabalhar com as Leis 10.639\03 e 11.645\08 em sala de aula? Por que o Dia Nacional da Consciência Negra continua sendo esquecido na maioria das escolas estaduais? Por que o Dia Estadual da Cultura Afro-paraibana ficou restrito à cidade de João Pessoa, na programação elaborada pelo governo estadual no Bairro de Mangabeira no ano passado ? Por que a o governo estadual exclui Campina Grande da programação voltada para o  Dia Nacional da Consciência Negra?
Na verdade, apenas o Governador Ricardo Coutinho que ignora o extermínio de nossos jovens afrodescendentes pode responder a essas indagações, pois na sua campanha eleitoral ele dizia na proposta de número 20 para a juventude, que iria enfrentar essa questão do genocidio de jovens negros estabelecendo políticas afirmativas para a juventude negra. Quando é que essa promessa vai sair do papel ?


JAIR NGUNI- HISTORIADOR E MILITANTE DO MOVIMENTO NEGRO DE CAMPINA GRANDE HÁ 22 ANOS.

sábado, 11 de maio de 2013

Protesto contra a retirada das árvores do canteiro central da avenida Floriano Peixoto.

Hoje (11/05) ocorreu na praça da Bandeira o protesto contra a retirada das árvores do canteiro central da avenida Floriano Peixoto para a construção de uma faixa exclusiva para os ônibus circularem.

Campina Grande já sofreu antes com reformas estruturais que modificaram totalmente a característica do centro da cidade, acessem retalhos históricos de Campina Grande e o artigo do Fábio Gutemberg para saber mais Tal reforma feita baseada no discurso da arquitetura moderna existente em Paris e importada para cidades brasileiras que insistiam em copiar tendencias ocidentais.

Atualmente o discurso é de que a cidade necessita espaços para o número crescente de veículos que a cada dia aumenta, segundo a STTP são cadastrados 30 carros por dia no DETRAN. Porém não se discute alternativas viáveis que não mecham nas árvores e em prédios históricos da cidade.

O protesto #OCUPEAAVENIDAFLORIANOPEIXOTO começou sendo organizado pelas redes sociais (Facebook, Orkut, Twitter, Avaaz) e estará na Avenida Floriano Peixoto, em Campina Grande, neste sábado, das 10 horas às 13 horas, ocupando a Praça da Bandeira, Praça Clementino Procópio e o canteiro central da avenida.

Um número expressivo de participantes sinalizou presença: 903 participantes, 444 prováveis participantes e mais de 11.700 convidados. O endereço eletrônico para acessar o protesto é https://www.facebook.com/events/320198024775483/, onde há várias manifestações de insatisfação com o projeto da Prefeitura Municipal de Campina Grande.
A manifestação vai mais além, cobra do prefeito municipal de Campina Grande, Romero Rodrigues, a criação, abertura e transparência na elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Campina Grande, onde a população cobra: calçadas arborizadas, largas e em boas condições; criação de abrigos para os usuários dos transportes coletivos urbanos (ônibus, táxis e mototáxis); criação de ciclovias, ciclofaixas e ciclovias temporais; campanha de arborização urbana (a cidade tem um déficit de 700.000 árvores (Dantas e Souza, 2004) para chegar ao mínimo preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2013); dentre outros temas importantes para a mobilidade urbana.
“Infelizmente a população ainda não está sabendo deste projeto da Prefeitura Municipal de Campina Grande – PMCG, que particularmente, acho inadequado e infeliz ambientalmente, historicamente, culturalmente, arquitetonicamente, um equívoco sem discussão popular, que vai de encontro com o que é preconizado na Lei além de não ter a participação na gestão democrática e controle social das cidadãs e dos cidadãos na política pública preconizados no Estatuto da Cidade (Lei Federal nº. 10.257/2001) e a Politica Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº. 12.587/12), e esperamos abrir o diálogo e alternativas para este projeto” enfatiza o Professor Ramiro Pinto, um dos coordenadores do movimento.
Os organizadores do Forum da Cidadania de Campina Grande também estão coletando assinaturas em abaixo assinados, tanto virtual quanto real, para ser encaminhado ao senhor prefeito Romero Rodrigues e ao Ministério Público para solicitar providências. O abaixo assinado virtual já conta com 860 assinaturas e o abaixo assinado físico, com mais de 1.000 assinaturas. O endereço eletrônico para acessar o protesto é https://www.facebook.com/events/320198024775483/.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Realidade cruel.

A violência na Paraíba nos últimos anos aumentou consideravelmente. Na capital paraibana o genocídio de jovens ocorre diariamente com a justificativa de que os assassinatos ocorrem por conta do envolvimento com drogas ou por brigas de gangs rivais entre os bairros e as torcidas (des)organizadas, como se essa mera explicação faz-se valer tanto sangue e tanto horror.
Por lá existem duas facções criminosas sem fins ideológicos ou um proposito concreto estabelecido. Fundamentado no principal conflito mundial que atualmente espalha o terrorismo pelo mundo, os "EUA" e a "Okaida", inspirado no rival estadunidense "Al Qaeda".
O certo é que baseado nas brigas de torcidas (des) organizadas e nas disputas por territórios do tráfico de drogas e ainda com grande ajuda da mídia local, jovens estão sendo exterminados numa guerra civil que apenas serve para dar ibope à programas sensacionalistas.
Citamos por exemplo o programas "Correio Verdade" no qual seus repórteres e apresentador se tornam verdadeiros "urubus" em busca de reportagens.

A criação de um novo personagem social é a principal contribuição dada a sociedade pelo programa C V. Seu apresentador, criador do "boy doido" atrai a juventude a assistir seu programa. Consequentemente tal personagem adquire as características que lhes são atribuídas como: andar, falar e vestir-se. Andar igual a um Boy doido se torna um atrativo entre os jovens, expressar-se com a fala arrastada e com bastante gírias também faz parte da personagem e por fim as roupas são o último ingrediente para a constituição do "Boy Doido". Ser Boy doido é motivo de orgulho entre estes, assim como  antigamente ser cabra macho era coisa de homem bravo.

Acompanhando um pouco o programa, podemos perceber que a propaganda acerca do Boy Doido foi deixada de lado, talvez pelo exito em transformar jovens sem perspectiva social em assassinos em série ou meros delinquentes da periferia. 

Em outra perspectiva apresentado por estatísticas do IBGE é a população negra que mais sofre com a violência crescente na grande JP. vejamos o gráfico abaixo: 

Por este gráfico podemos perceber a dimensão da violência na capital paraibana.

Em Campina Grande assassinatos também aumentaram. No Tambor entre os dias 06 e 07 de Maio ocorreram um assassinato e uma tentativa de homicídio. 

Devemos cada vez apresentar para os jovens e crianças do bairro que o caminho da violência apenas trás a morte e o sofrimento para inúmeras familias, em detrimento disso podemos apresentar alternativas culturais como as atividades desenvolvidas na Biblioteca Comunitária do Tambor, pois a criança que recebe incentivo à leitura com certeza enxergará outras possibilidades onde antes ela apenas via violência.
Estamos lutando contra todo esse sistema, subreptícialmente resistindo para que mais jovens e crianças não entrem na dança do terror propagandeado pela mídia que vende sangue na TV.

Cada um de nós temos o dever de salvar nossas crianças e jovens desse sistema vicioso e não ficarmos a esperar de providencias divinas ou políticas, enquanto somos espectadores dessa realidade agora mesmo mais um jovens corre o risco de ser assassinado.


Fotos da II Edição do Tambor de Cinema e do passei para aula de Capoeira.

II Tambor de Cinema - fotos: Kirikou e a feiticeira Karaba.








Confraternização Escola de Capoeira Afro Nagô no bairro dos Cuites:









Continuamos com as aulas de Capoeira nas quintas às 10:30h e aos sábados às 16:30h. O Tambor de Cinema ocorre uma vez por mês sem datas estabelecidas.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Movimentações.

No último fim de semana (28/04) no SESC centro ocorreu mais uma edição da amostra curumim, promovida pelo departamento de cultura do SESC centro em Campina Grande. Na oportunidade a Associação de Moradores do Tambor e a Biblioteca Comunitária do Tambor reuniram crianças do bairro e os levaram para uma tarde repleta de cultura e arte. As crianças poderam assistir a peças teatrais, a curtas metragem e oficinas de mágicas.
Boa parte das crianças ainda não haviam conhecido, ou entrado em um teatro.
Na fala do coordenador de Cultura do SESC, Alvaro Fernandes, o evento é uma oportunidade dada a criação de plateia, bem como um incentivo às crianças a conhecerem um mundo fantástico do teatro.

Alvaro Fernandes, aproveitou o momento para repassar uma doação de livros feito por Aluisio Guimarães, pai do atual coordenador da biblioteca do Teatro Municipal de Campina Grande, que possui o mesmo nome. Entre os livros e enciclopedias doados existe o livro dos recordes de 1997, entre obras como do autor Roberto Freire. Ficamos felizes pela doação e atenção voltada para as crianças do Tambor.

 No mesmo dia a BCT recebeu da Associação de Moradores do Tambor a doação de livros de Machado de Assis e de Manuel Antonio de Almeida, sendo Dom Casmurro e Memórias de um Sargento de milicia respectivamente.

Parte dessa doação será repassada para o Concurso de Redação do Sintab Lagoa Seca, que ocorrerá nesse mês naquele município, firmando assim a parceria já existente entre o Corsin e a Biblioteca Comunitária do Tambor, que pretende trazer para o bairro o concurso de redação no segundo semestre desse ano.