segunda-feira, 21 de maio de 2012

Era uma vez...

Na última sexta feira ocorreu a primeira edição do "Contaçao de Histórias no Tambor". A atividade tiveram como contadoras Camila e a professora Eliane Lisboa, ambas do grupo de teatro Arupemba. Compareceram na BCT várias crianças do bairro que se admiraram e prenderam seus olhos na fantasia e das histórias contadas, alguns adultos também estiveram presentes.
A ideia é programar outras atividades desse tipo que incentiva e promove a leitura, em breve daremos notícias de mais atividades, entre elas a segunda edição do "Tambor de Cinema".




Algumas histórias registradas:

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Contação de Histórias

A Biblioteca do Tambor juntamente com o grupo teatral Arupemba realizará uma Contação de Histórias voltado para Crianças e adultos do bairro. A atividade terá início a partir das 18h30 desta sexta feira, dia 18.
Serão ao todo  seis histórias contadas pelo grupo Arupemba que tem como diretora a Professora do departamento de Arte e Mídia da UFCG, Eliane Lisboa. A proposta é de movimentar o espaço BCT com o intuito de incentivar a leitura e entreter os visitantes com muita arte teatral, e ainda o de divulgar os trabalhos do Arupemba.

As História sao as seguintes:

O Leão e o Rato
O Caracol
A lenda da Mandioca
O índio incendiário
A Carne da língua
e por fim Hassan, o esperto.

Estão Todas (os) convidadas (os)

Biblioteca Comunitária do Tambor

Intervenção Urbana: “Com Roldão Mangueira Nem Pedro Afunda"





A partir do dia 13 a 20 de maio, o Açude Velho de Campina Grande será palco da intervenção “Com Roldão Mangueira nem Pedro Afunda”, realizada pelo Coletivo Mídias e Ágora – Produção e Execução de Projetos e assinada pelos artistas Jarrier Alves e Nivaldo Rodrigues.
   A ação faz parte do projeto “A Cidade em Estado de Arte: Intervenções Urbanas”, que conta com o apoio do Fundo de Incentivo à Cultura (FIC) Augusto dos Anjos, e consiste na fixação de uma passarela de 150 metros, no maior cartão postal da cidade, que trará a possibilidade dos cidadãos campinenses observarem este espaço de um novo ângulo.
   A intervenção é uma homenagem ao movimento messiânico do fim da década de 70, Borboletas Azuis, que era liderado por Roldão Mangueira.  
   O projeto contempla diferentes perspectivas, com ricas possibilidades advindas da arte, tais como: 1) educação ambiental, 2) práticas artísticas diversas 3) reflexão sobre a história local e 4)cidadania cultural, este último traz a proposta de um abaixo-assinado visando à revitalização das águas do Açude Velho (http://peticaopublica.com.br/?pi=P2012N24431).
   Fazem parceria com o projeto o CREA/PB e o Corpo de Bombeiros que estará de prontidão durante a realização do evento. Para a travessia os participantes portarão coletes salva-vidas e solicita-se que venham calçados com tênis.

Comentários podem ser postados no blog: www.coletivomidias.blogspot.com.br ou enviados para o e-mail: coletivomidias@gmail.com

ENTRADA NO CUCA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CULTURA E ARTE
Abertura domingo 13/05/2012 às 16hs até às 20hs.
De Segunda (14/05) à Domingo (20/05) às 7h – 10h (manhã) 16h-20h.

Novo blog do CUCA CAMPINA GRANDE



Acompanhe o que acontece no CUCA CAMPINA GRANDE em um novo blog = www.cucacampina.blogspot.com

Quilombos do século 21


A abolição da escravatura no Brasil, em 13 de maio de 1888, não significou o fim das comunidades que reuniam os negros fugidos das senzalas. Pelo contrário.
Libertada num país que não era o deles e ainda muito preconceituoso, boa parte dos ex-escravos se amontoou em quilombos - alguns organizados desde o período de opressão, outros formados depois da abolição.
Diversas comunidades descendentes dos quilombos daquela época, batizadas de quilombolas (do cruzamento de canhambora, "escravo fugitivo" em tupi-guarani, com kilombo, "cabana", em quimbundo, língua africana), hoje lutam com fazendeiros e mineradores não mais pela liberdade, mas por terras onde viver.
Um dos conflitos mais conhecidos é o da Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro, antigo entreposto do tráfico negreiro. O lugar é disputado com a Marinha, que mantém por lá uma base naval que serve de centro de treinamento de militares.
Ano passado, outro entrevero virou notícia. Na época, 300 moradores de quilombolas do Pará bloquearam uma estrada de acesso a um canteiro de obras da Companhia Vale do Rio Doce, na região de Moju.
Eles se rebelaram porque a empresa não teria entregado uma série de projetos prometidos à população para compensar os prejuízos ambientais causados pela construção de uma tubulação para o escoamento de bauxita.
Especialistas em causas negras apontam a lentidão do governo em reconhecer o direito à terra dos remanescentes de quilombos como a maior causa dos conflitos atuais.
"Os direitos dos índios são reconhecidos desde a época colonial. Mas os das quilombolas apareceram pela primeira vez apenas na Constituição de 1988", diz Lúcia Andrade, coordenadora-executiva da Comissão Pró-Índio de São Paulo, organização que trabalha na defesa do direito territorial das comunidades indígenas e negras no Brasil.
"O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) só começou a se preparar para a questão recentemente, com a contratação de antropólogos", afirma Lúcia.
Do lado do governo, o desafio é grande. Os grupos se organizaram de modos diferentes ao longo do tempo, passando por fugas, ocupação de terras livres e isoladas, doações, recebimento de terras como pagamento de serviços prestados ao Estado, heranças e até pela simples permanência nas grandes propriedades nas quais seus parentes trabalhavam.
Como se não bastasse, eles abrigam também índios e mestiços. Além disso, entre as comunidades há as que têm realmente origem escrava e outras que são apenas formadas por negros excluídos que se aglutinaram em núcleos.
Se fossem reunidas todas as áreas que se auto-intitulam quilombolas, elas formariam um território do tamanho da Itália ou do estado de São Paulo - são mais de 30 milhões de hectares habitados por uma população estimada em 2,5 milhões de pessoas. Elas estão espalhadas por mais de 800 municípios em todos os estados, à exceção do Acre e de Roraima.

Mais no site:
Conheça algumas histórias, as conquistas e os desafios de quilombolas que se organizaram nas várias regiões do Brasil. (www.aventurasnahistoria.com.br)