quarta-feira, 28 de março de 2012

JOÃO CÂNDIDO E SUA LUTA PARA HUMANIZAR AS RELAÇÕES DE TRABALHO NA MARINHA




Jair Silva[1]

Mesmo depois da princesa Isabel ter decretado oficialmente o fim da escravidão em 1888, a Marinha brasileira,  através da mentalidade racista de seus oficiais brancos, ainda continuava utilizando-se de práticas escravistas para punir os atos de indisciplina de seus marinheiros subalternos, na sua grande maioria negros e mulatos, com base no Decreto de nº 328 de 12 de abril de 1890. Esse código disciplinar era extremamente desumano e responsável pelos maus-tratos, bem como pelas condições de trabalho aviltantes a que eram submetidos os marujos de baixa patente. Assim sendo, por intermédio dele, recomendava-se para faltas leves o uso da palmatória, prisão a ferros, a pão e água na solitária e para faltas graves os marinheiros eram submetidos ao castigo de vinte e cinco chibatadas. Como se não bastasse todo esse sofrimento aplicado aos marujos, os praças que organizaram a Revolta da Chibata eram obrigados a conviverem com a baixa quantidade e a má qualidade de alimentos, além das temíveis chibatadas. Esse castigo,vale ressaltar, era o que mais provocava revolta e indignação, como no caso do marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes, que pelo Código de Disciplina era para levar apenas 25 chibatadas, no entanto, o mesmo acabou levando 250 chibatadas e caiu desmaiado, mas, o chibateiro do navio Minas Gerais continuou a bater, sem esquecer que antes da Revolta da Chibata eclodir, em 22 de novembro de 1910, alguns marinheiros receberam até 500 chibatadas num único dia!
Diante desse contexto, antes de ter sido escolhido para liderar a Revolta da Chibata ao lado de Francisco Dias Martins, João Cândido já tinha tentado acabar com esses castigos violentos na Marinha, através de uma audiência com o Presidente da República, Nilo Peçanha. Mas não obteve êxito. Por que João Cândido, cognominado de ”o almirante negro”, lutou para humanizar as relações de trabalho na Marinha de Guerra? Em primeiro lugar, João Cândido aprendeu que o marinheiro merecia respeito e bom tratamento a partir de uma viagem que ele fez à Inglaterra, no ano de1908, para acompanhar o término da construção do navio de guerra Minas Gerais. Vale frisar, que na Inglaterra entre os anos de 1903 e 1906, aconteceu um movimento de marinheiros ingleses para melhorar as condições de trabalho. Entre os praças que ameaçaram bombardear o Rio de Janeiro, em 1910, então capital administrativa do Brasil, alguns sabiam falar inglês, e, em conversas com os marinheiros ingleses toda essa história de luta dos soldados ingleses deve ter chegado aos ouvidos de João Cândido, já que ele viveu dois anos na Inglaterra e também sabia falar inglês. A revolta do Encouraçado Potenkim[2] na Rússia, também influenciou as idéias do “almirante negro”. Em segundo lugar, a luta do “almirante negro” como a imprensa da época o chamava, não foi somente uma revolta contra o uso da chibata na Marinha. Na verdade, a luta do “mestre–sala dos mares”[3] vai além da abolição dos aviltantes castigos corporais, pois João Cândido deve ser visto e reconhecido pela sociedade brasileira e pelas futuras gerações como um sujeito que lutou para preservar a saúde dos marinheiros subalternos, uma vez que ele e os demais companheiros de luta não tinham o direito de ter folgas. Por isso que João Cândido combateu a exploração da força de trabalho e os excessos de serviços que violentavam a dignidade e a integridade física dos marujos de baixa patente, chamando a atenção do governo de Hermes da Fonseca, Congresso Nacional e da imprensa nacional e internacional para os maus-tratos e condições de trabalho degradantes a que eram submetidos os marinheiros que organizaram a Revolta da Chibata. Para se ter uma idéia do quanto os praças eram marginalizados, explorados e desrespeitados na Marinha de Guerra da época,. basta apenas dizer que os marujos chegaram a trabalhar em turnos de até 36 horas, o que era inaceitável para o “almirante negro” que teve a coragem de lutar para pôr fim a essas duras, desumanas e injustas relações de trabalho.
Além desses fatores que levaram João Cândido a lutar por melhores condições de trabalho, pode-se dizer que uma outra grande injustiça contribuiu de forma decisiva para a eclosão da Revolta da Chibata e envolvimento do” almirante negro”. É que com a chegada dos modernos navios de guerra da Inglaterra, as jornadas de trabalho aumentaram, provocando uma sobrecarga de trabalho que não veio acompanhada com a melhoria dos soldos. Enquanto que a oficialidade branca da Marinha comia bem e ganhava aumento com a modernização da frota de navios da Marinha de Guerra. João Cândido e os demais integrantes da Revolta da Chibata continuaram trabalhando muito, comendo comida estragada, sendo espancados e recebendo irrisória remuneração. Daí o imenso esforço humanizante de João Cândido para que o marinheiro subalterno tivesse uma política de remuneração digna.
Afora esses aspectos importantes que fazem parte da luta de João Cândido para humanizar a Marinha, pode-se dizer também que o “almirante negro” ao lutar para que os praças fossem educados pela Marinha onde oitenta por cento de seus soldados eram negros e mulatos. Logo, podemos dizer que ele estava lutando contra a discriminação racial e, ao mesmo tempo, pelo crescimento intelectual e ascensão da raça negra na carreira militar e de todos os seus companheiros de luta, visto que a Marinha recrutava os seus soldados subalternos nos extratos marginalizados da sociedade pós-abolicionista e não se preocupava com a formação educacional deles nem com o crescimento profissional. O próprio João Cândido que era filho de ex-escravos não pôde ser sinaleiro porque era semi-analfabeto.
Portanto, diante do exposto, João Cândido deve ser visto pela história como um grande marco da resistência negra e uma referência de luta pelos direitos humanos, pois ele foi um corajoso líder trabalhista que lutou para democratizar e humanizar as relações de trabalho em 1910, tendo em vista que os marinheiros subalternos eram tratados de maneira desumana nas relações de trabalho. Por que os marinheiros subalternos recebiam comida estragada e enfrentavam espancamentos constantes? O “almirante negro” não queria ver seus companheiros de profissão sendo tratados como escravos no exercício de seu trabalho e tinha plena consciência desse fato. Não foi à toa que em um dos manifestos enviados ao governo de Hermes da Fonseca, os marinheiros e João Cândido reivindicaram “uma armada de cidadãos e não uma fazenda de escravos que só têm dos seus senhores o direito de serem chicoteados”. Por isso que ele lutou para recuperar a condição humana perdida na Marinha onde vigorava horrendas práticas escravistas, assim como lutou para livrar os marinheiros dessas condições de trabalho humilhantes, pois o que o “almirante negro” desejava, em síntese, era ver o marinheiro subalterno com educação, cidadania e dignidade para exercer a sua profissão na Marinha de Guerra do Brasil. Por conta de todas essas suas ações para humanizar as relações de trabalho, João Cândido pagou muito caro pelo seu gesto de pura bravura e ousadia, já que ele foi injustamente preso na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, onde conseguiu sobreviver à fome, à sede, ao calor e ao sufocamento numa cela subterrânea na condição de preso incomunicável. Depois ainda foi internado como louco indigente no Hospital Nacional de Alienados, em abril de 1911. Ao sair do hospital, João Cândido, volta para o prisão na Ilha das Cobras e acaba sendo excluído dos quadros da Marinha, apesar de ter sido inocentado no processo militar que a Marinha movia contra ele.
À guisa de conclusão, podemos afirmar que existe um trabalho inacabado deixado por João Cândido ao povo brasileiro, pois se o “almirante negro” através de sua luta conseguiu acabar com os violentos castigos físicos na Marinha de Guerra. Cabe-nos, agora, lutarmos para destruir a mentalidade racista das elites que tentaram apagar da memória do povo brasileiro a história de um marinheiro que virou símbolo de luta pela dignidade humana. Cabe, outrossim , a todos nós fazer de João Cândido um herói da Pátria e, por conseguinte, um eterno referencial de luta pela preservação dos direitos inalienáveis da humanidade.


[1] Militante do Movimento Negro de Campina Grande.
[2] Movimento de marinheiros russos contra a má alimentação e os castigos físicos ocorrido em 1905.
[3] Mestre-sala dos Mares é o título de uma música de João Bosco e Aldir Blanc que foi censurada pelo regime militar.

Capoeira para Todos!



Teve inicio neste mês em nosso bairro os treinos de capoeira do projeto "Capoeira para Todos", em parceria com a UEPB e o grupo AfroNagô, o professor Morcego (Aldo Batista) ministra aulas no Clube de Mães e SAB do bairro, A expectativa é de alcançar 50 crianças do bairro para esse trabalho.
As aulas ocorrem às quintas no horário de 17:30h e nos sábados às 8:30h. As inscrições estão abertas, basta aparecer no local dos treinos e conversar com o professor Morcego!!

Mais uma opção de cultura e arte para nosso bairro!

Biblioteca Comunitária do Tambor.

segunda-feira, 19 de março de 2012

NOTA PÚBLICA DE APOIO A ENVER JOSÉ LOPES CABRAL


     Vimos, através desta, tornar público o nosso apoio ao estudante universitário Enver José Lopes Cabral, que está sendo processado judicialmente por crimes que não cometeu, quando o real propósito das falsas acusações por parte de empresários dos transportes se dá em virtude de seu engajamento nos protestos contra o aumento da tarifa do transporte público na cidade de João Pessoa.
     Os processos judiciais em questão discutem a suposta autoria de Enver Lopes nos crime de lesão corporal e manejo de explosivo e tramitam na Justiça Criminal em João Pessoa e serão julgados nos próximos dias 26 e 27 de março de 2012.
Enver Lopes é uma respeitada liderança estudantil, e, pelo Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal da Paraíba, que, foi escolhido para representar esse segmento em comissão cujo papel era discutir questões ligadas ao transporte público entre diversos segmentos da sociedade civil e do Poder Público.

     O estudante esteve sempre à frente dos protestos contra o aumento das passagens em João Pessoa. As mobilizações que ocorrem em boa parte do nosso país sempre que se aumenta a tarifa de ônibus é uma verdadeira demonstração coletiva de que a sociedade está atenta às reais condições de efetivação da liberdade de ir e vir, direito básico de nossas democracias. A população já não suporta viver tolhida de seus direitos em nome da lógica de mercado, e por isso protesta e protestará, fazendo uso de suas prerrogativas em um Estado Democrático de Direito. No entanto, os segmentos que, com razão, protestam, são muitas vezes vistos como “baderneiros” e tidos como praticantes de ilegalidades, quando outra coisa não fazem que reivindicar os seus direitos. A esse processo chamamos criminalização das lutas dos movimentos sociais. É inaceitável que tratem os cidadãos que lutam por direitos como baderneiros ou criminosos.
     Apoiamos Enver Lopes porque estamos certos de que ele não cometeu os crimes dos quais está sendo acusado, mas está sendo perseguido por sua atuação junto ao movimento contra o aumento da tarifa dos transportes públicos em João Pessoa.

Companheiras e Companheiros! O jovem Enver José, militante da Consulta Popular e do Levante Popular da Juventude na Paraíba, está sendo vítima do processo de criminalização dos movimentos sociais, ele está sendo processado 2 vezes pelo poderio financeiro/político dos empresários de ônibus.

SEU JULGAMENTO ESTÁ MARCADO PARA O DIA 26 e 27 DESTE MÊS. O que o companheiro está sofrendo não diz respeito apenas a sua militância, mas envolve tod@s que lutam por uma sociedade mais justa, pois poderia ser qualquer um de nós no lugar dele.

 Os empresários de ônibus estão acusando-o de fabricar uma "dinamite" e ter tentado incendiar um ônibus aqui em João Pessoa. Uma sentença favorável aos empresários pode dá de 3 à 6 anos de CADEIA para o militante. Além do mais, o acusam de ter arremessado uma bola de sinuca na cabeça de um motorista "sindicalista".  Para que pudessem processá-lo, os empresários contrataram mais de 10 testemunhas falsas para depor contra o companheiro! Por isso... NÃO PODEMOS NÓS CALAR DIANTE DESTA INJUSTIÇA!!!

Segue em anexo uma nota de apoio ao companheiro Enver e também solicitamos notas independentes das entidades, movimentos, sindicatos, partidos políticos, associações, coletivos, conselhos e demais grupos sociais. A importância das notas independentes é que dá um maior respaldo ao apoio, se possível enviar com a "logo".

As notas e/ou confirmações de assinaturas da nota devem ser enviadas para este email: solidariedadeenver@yahoo.com.br

"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma
injustiça no mundo, então somos companheiros."
Che Guevara 

Assembleia Popular - Paraíba
Levante Popular da Juventude
Consulta Popular


21 de março - Dia Internacional de Luta Contra o Racismo


“DEVE SER LEGAL SER NEGÃO NO SENEGAL”- CHICO CÉSAR



       O dia 21 de março foi uma data instituída pela ONU em 1969 para defendemos a igualdade dos povos. Do ponto de vista histórico, a data surgiu logo depois do massacre ocorrido na cidade de Sharpeville na África do Sul quando a polícia do Apartheid matou 69 negros e feriu 180, no dia 21 de março de 1960. Além disto, a data serve como alerta para aqueles que ingenuamente acreditam na superioridade de raças, pois é preciso que todos se conscientizem da importância de lutarmos pela fraternidade, harmonia entre os seres humanos e a ideia da unicidade biológica da espécie humana.
        No mundo moderno, o racismo é uma forma de escravizar o ser humano, admitindo conceitos que impedem a realização da dignidade humana. Nesse sentido esta data é uma forma da humanidade pensar no preconceito racial que impera no mercado de trabalho e nos lares de nossas casas através da televisão, sobretudo no cotidiano dos brasileiros que não assumem geralmente o seu racismo. Ainda há muitos brasileiros que preferem acreditar que a sociedade não tem racismo, dizendo que nós somos uma sociedade marcada pela igualdade das raças. Será que somos realmente o que Gilberto Freire escreveu no livro Casa Grande e Senzala?
       No Brasil, o Movimento Negro vem lutando para afirmar a nossa cidadania desde os tempos dos navios negreiros. O desejo é um só: que brancos e negros vivam com dignidade e igualdade, apesar dos governantes conservadores dizerem por aí que todos somos iguais perante a lei, coisa que há muito tempo o movimento negro já desmentiu. A verdade é que o Brasil nunca foi cordial ou tratou algum dia com igualdade os seus habitantes de pele negra, tendo em vista que o nosso país é Campeão mundial de violação dos direitos humanos da nossa comunidade negra. No Brasil, por exemplo, de cada 4 pessoas que a polícia mata, 3 são negras. Só na Paraíba para cada jovem branco que é assassinado de forma violenta, morrem 20 jovens negros como foi divulgado em relatório pelo Ministério da Justiça.
         Diante desse quadro, o racismo é o principal vetor responsável pelas péssimas condições humanas de nossa população afro-brasileira. Portanto, na minha concepção, a suposta democracia racial é um mito criado para esconder esta brutal desigualdade racial, mito este, que muitos políticos e empresários adoram divulgar para o conjunto de nossa população, uma vez que ele funciona como uma forma de anular as nossas críticas a esse injusto, desumano e racista sistema capitalista que historicamente vem atuando no sentido de impedir o povo brasileiro de enxergar suas profundas raízes africanas (o Brasil não é a malhação da Globo!).
         Vamos acabar com todas as formas de discriminações contra os índios, judeus, cigano, etc. É preciso a luta de todas as etnias para que possamos enfrentar esse monstro chamado de racismo. A inspiração para pôr fim às desigualdades étnicas vem do Quilombo de Palmares onde os palmarinos nos ensinaram a viver num país democrático e com justiça social para todos. Pena que a Revista Pais e Filhos ainda não aprendeu a lição, pois já faz um ano que ela não traz uma criança negra na capa, segundo o Correio Nagô da cidade de Salvador e isto só demonstra o quanto estamos longe de vivermos uma verdadeira democracia racial.

Jair Silva- Historiador, Coordenador do Movimento Negro de Campina Grande e aluno do Curso de Especialização em História e Cultura Afro-Brasileira da UEPB.


sábado, 10 de março de 2012

Orkut roubado.

A biblioteca em sua relação com seus usuários possuía um perfil no quase extinto Orkut, o qual foi roubado. Hoje a conta desse perfil existe, mas está sob a irresponsabilidade daquele que o quis pra si. Estamos alertando esse ocorrido para que não surja futuros problemas.

Estamos ainda com email e o blog como ferramentas virtuais para a interação entre nossas estantes com livros e seus leitores!

livrosdotambor@gmail.com

Biblioteca Comunitária do Tambor

sexta-feira, 9 de março de 2012

Tambor de Cinema.

Ainda este mês nós realizaremos a segunda edição do Tambor de Cinema, atividade que visa apresentar aos moradores do bairro filmes e curtas metragens nacionais, socializando e divulgando o cinema brasileiro e inclusive paraibano.
O próximo filme a ser exibido será a animação "O Coronel e o Lobisomem", e ainda "A moça que dançou depois de morta", os quais estão disponíveis no site portacurtas. Vamos continuar as buscas por filmes paraibanos, o cinema da terra esta em alta e o ideal seria apresentar cinema paraibano para gente da terra.

Até lá!

Biblioteca Comunitária do Tambor.

Lei de Reforma do Congresso de 2012 (emenda da Constituição do Brasil)

1. O congressista receberá salario somente durante o mandato. E não terá direito a aposentadoria diferenciada em decorrência do mandato.

2. O Congresso contribui para o INSS. Todo o fundo (passado, presente e futuro) atual no fundo de aposentadoria do Congresso passará para o
regime do INSS imediatamente . O Congressista participa dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. Congressista deve pagar para seu plano de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4. Congresso deixa de votar seu próprio aumento de salário, que será objeto de plebiscito.

5. Congressista perde seu seguro atual de saúde e participa do mesmo sistema de saúde como o povo brasileiro.

6. Congressista está sujeito às mesmas leis que o povo brasileiro.

7. Servir no Congresso é uma honra, não uma carreira. Parlamentares devem servir os seus termos (não mais de dois), depois ir para casa e procurar emprego. Ex-congressista não pode ser um lobista.

8. Todos os votos serão obrigatoriamente abertos, permitindo que os eleitores fiscalizem o real desempenho dos congressistas.

Se cada pessoa repassar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas no Brasil receberá esta mensagem.

A hora para esta emenda na Constituição é AGORA.




Biblioteca Comunitária do Tambor.

quinta-feira, 1 de março de 2012

I Tambor de Cinema

Foi realizado na noite dessa segunda feira (28/02/2012) o I Tambor de cinema, em comemoração ao segundo ano de fundação da Biblioteca Comunitária do Tambor. A exibição de curtas metragens foi assistida por crianças e pais com muita atenção. A iniciativa partiu da necessidade de atividades desse gênero no bairro, nós visualizamos a possibilidade de fazer exibições de filmes paraibanos em primeiro plano, mas adquirir os filmes foi o difícil, por isso foi passado a série cantos de Trabalho e Xadrez das cores. Apesar de o público infantil ter estranhado os filmes exibidos eles gostaram muito da atividade.
Alem da exibição de filmes ainda foi realizado um Sarau com as crianças, algumas delas leram poesias, contos e revezaram nas leituras.






A intenção é realizar outras edições dessas atividades com as crianças para que outras sejam atraídas. EM breve postaremos aqui a programação das próximas edições!