quinta-feira, 14 de abril de 2011

biblioteca comunitária do Tambor

A biblioteca comunitária do Tambor completou um ano de fundação no dia 28/02. Já foi localizada no espaço da Associação de Moradores do Bairro. Entretanto os "donos" da associação solicitaram a retirada dos livros do local. Hoje a Biblioteca busca apoio junto a entidades para que se posso ser viabilizado um espaço comunitário onde os leitores possam ler e pesquisar mais a vontade.

A biblioteca fica aberta para a solicitação de livros didáticos, literatura, linguas, almanaques e uma diversidade de livros que estão disponíveis facilmente para os interessados.

Visitem nosso acervo.

Rua do Juá, nª 114, Tambor.

Plenário vota três acordos internacionais nesta manhã

14/4/2011 6:40, Por Agência Câmara

O Plenário realiza sessão extraordinária nesta manhã para votar três acordos internacionais:

- PDC 2489/10, que aprova acordo entre o Brasil e o Uzbequistão sobre cooperação econômica e comercial;

- PDC 2548/10, que aprova o texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Brasil e a Libéria, celebrado em 2009; e

- PDC 2833/10, que aprova emenda a acordo de transporte rodoviário internacional de passageiros e cargas entre o Brasil e a Guiana.

Íntegra da proposta:PDC-2489/2010PDC-2548/2010PDC-2833/2010Da Redação/WS

1912: Naufrágio do Titanic

14/4/2011 3:36, Por Deutsche Welle

A viagem do colosso de 50 mil toneladas havia se iniciado no dia 10 de abril em Southhampton, na Inglaterra, com destino a Nova York. O maior navio já construído media cerca de 270 metros de comprimento por 28 de largura e tinha oito fileiras de convés. Era quase tão grande quanto um quarteirão de prédios de 11 andares.

Era movido a vapor, gerado pela combustão de carvão em 159 enormes fornalhas. Tinha 90 caldeiras e quatro motores. A construção foi feita pelos estaleiros mais famosos de seu tempo, Harland e Wolff, de Belfast, e entregue à White Star Line a 2 de abril de 1912.

Já na manhã de domingo, dia 14 de abril, o Titanic recebeu a primeira das seis mensagens de advertência que chegariam ao longo do dia, sobre um campo de gelo à frente, perto de ilha de Terra Nova, no Canadá.

Noite clara, mas sem luar

Logo depois do jantar, enquanto os passageiros da primeira classe comiam a sobremesa, o capitão, Edward J. Smith, ainda subiu até a ponte e conversou com o oficial de guarda sobre o tempo calmo e a dificuldade de visualizar icebergs naquela noite clara, mas sem luar.

Embora não dispusessem de binóculos, os vigias da noite, Frederick Fleet e Reginald Lee, assumiram seus postos e, pouco antes da meia-noite, Fleet reconheceu a ponta de um iceberg 460 metros à frente e avisou a ponte. Simultaneamente à manobra de desvio, começaram a ser fechadas as portas dos compartimentos abaixo do nível da água, selando o destino de muitos trabalhadores.

Cerca de 30 segundos após ser avistado, o bloco de gelo atingiu o navio a estibordo. O impacto foi sentido por vários passageiros como um tremor seguido de um rangido metálico. Dez minutos após a colisão, a água já atingia quatro metros acima da quilha e inundava completamente todos os compartimentos danificados.

Pouco menos de hora e meia

Thomas Andrews, assistente dos construtores, calculou que ainda havia de uma hora a uma hora e meia até que a embarcação afundasse completamente, ao que foram iniciados os pedidos de socorro e dadas as ordens aos passageiros para que vestissem os coletes salva-vidas, ao mesmo tempo em que os botes eram lançados ao mar.

O navio salva-vidas Carpathia, que ia de Nova York a Liverpool, estava a 94 quilômetros dali e tomou curso em direção ao Titanic, mas só chegaria quatro horas mais tarde. Houve tumulto e desorganização enquanto os botes salva-vidas eram baixados e ocupados. Temendo-se que eles virassem no mar, os tripulantes inicialmente não permitiram que fossem lotados com a capacidade máxima, 60 pessoas.

Ao descer o bote de número 14, um oficial disparou três tiros para o ar, a fim de evitar que outros passageiros pulassem no bote já cheio. Começou a haver pânico entre os passageiros. A esta altura, já estavam sendo disparados os sinais luminosos e o navio afundava, inclinado.

Banda tocou o hino do próprio funeral

Enquanto isso, a banda continuava tocando no salão de jantar. O maestro Wallace Henry Hartley ordenou tocar Mais perto de ti, Senhor, o qual ele dizia que seria o hino de seu funeral. Às 2h10min foi enviado o último pedido de socorro. Cinco minutos depois, a ponte de comando era invadida pela água. Oito minutos mais tarde, já com popa e proa perpendiculares, o casco partiu-se ao meio e afundou.

Os 705 sobreviventes (há também uma versão de que teriam sido 706) foram resgatados pelo navio Carpathia, que chegou ao local às 3h30min. Eles chegaram a Nova York quatro dias mais tarde.

O inquérito iniciado a 2 de maio na Câmara do Comércio da Inglaterra recomenda, em seu término, que existam mais compartimentos à prova d’água em navios transatlânticos, botes salva-vidas para todos a bordo e melhores vigias (aberturas).

Os destroços do Titanic foram encontrados em setembro de 1985 pela expedição franco-americana chefiada por Robert Ballard, a 3797 metros de profundidade.

Presidente chinês pede que líderes do Brics sejam solidários na busca pelo desenvolvimento comum

14/4/2011 4:35, Por Agência Brasil

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente da China, Hu Jintao, pediu hoje (14) aos líderes dos países do Brics - grupo que reúne o Brasil, a Rússia, Índia e,partir de hoje, a África do Sul – para reforçar a parceria visando ao desenvolvimento comum. O chinês afirmou que a cooperação contribui não só para o crescimento econômico e social dos cinco países, mas também para a paz e o desenvolvimento do mundo.

As informações são da agência estatal de notícias da China, a Xinhuan. “Devemos construir sobre o que temos conseguido e planejar o futuro”, afirmou Hu Jintao. Segundo ele, o caminho é aderir aos princípios básicos da solidariedade, confiança mútua, abertura, transparência e do desenvolvimento comum.

“Devemos permanecer firmemente comprometidos com os interesses comuns dos países do Brics, intensificar a coordenação nos domínios da economia internacional, financeira e de desenvolvimento e reforçar a posição e o papel dos mercados emergentes e países em desenvolvimento na governança econômica global”, disse o presidente chinês.

Os líderes dos países que compõem o Brics estão reunidos hoje na cidade de Sanya, no Sul da China. A presidenta Dilma Rousseff, o presidente russo, Dmitry Medvedev, o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, e o presidente sul-africano, Jacob Zuma, mantiveram encontros bilaterais e posaram para a foto oficial. do encontro

De 2003 a 2010, o crescimento dos países do Brics representou cerca de 40% da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Apenas o PIB do grupo corresponde a 25% da economia mundial.

No período, houve um aumento de 575% na corrente de comércio entre o Brasil e os países do Brics (as trocas passaram de US$ 10,71 bilhões em 2003 para US$ 72,23 bilhões em 2010). A estimativa de comércio total entre esses países passou de US$ 38 bilhões em 2003 para US$ 143 bilhões em 2009 e para US$ 220 bilhões em 2010. Os números ainda não foram fechados.

Brics discutem na China reforma do sistema monetário internacional

14/4/2011 4:35, Por Agência Brasil

Brasília – Líderes dos países do Brics – grupo que reúne o Brasil, a Rússia, Índia, China e, a partir de hoje (14), a África do Sul – reúnem-se em Sanya, no Sul da China, para a terceira cúpula do bloco, cujo tema principal é a reforma do sistema monetário internacional.

A presidenta Dilma Rousseff, o presidente russo, Dmitry Medvedev, o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, e o presidente sul-africano, Jacob Zuma, tiveram encontros bilaterais com o presidente chinês, Hu Jintao, e participam da cúpula hoje.

Segundo o Ministério do Exterior chinês, o país quer fortalecer, durante a reunião, a coordenação e a cooperação mútua pela reforma do sistema monetário internacional, pelo controle da flutuação no preço das commodities, pelo combate às mudanças climáticas e pelo desenvolvimento sustentado.

Um documento, que será divulgado no fim da cúpula, vai resumir o consenso alcançado pelos cinco países em temas de interesse mútuo, segundo a agência de notícias Xinhua.

“Os líderes do Brics vão enviar um sinal de confiança, solidariedade e cooperação para a comunidade internacional”, informou um representante do Ministério do Exterior em declaração reproduzida pela agência estatal chinesa.

Apesar das diferenças, como o perfil de suas economias, grau de desenvolvimento e os sistemas políticos, os cinco países têm uma série de interesses coincidentes como, por exemplo, o objetivo de transformar o G-20 (grupo que reúne as maiores economias mundiais) no principal mecanismo de gerenciamento da economia global.

Brics alertam para risco de colapso na Rodada de Doha


13/4/2011 10:31, Por Redação, com Reuters - de Pequim

Os ministros do Comércio do Brasil, Rússia, Índia e China (que formam o grupo dos chamados Brics), reunidos na capital chinesa, alertaram nesta quarta-feira que as conversações sobre o comércio global estão muito próximas de um resultado negativo, mas acrescentaram estar dispostos a retomar as negociações baseadas em acordos acertados em 2008.

“O delicado equilíbrio de trocas alcançado em mais de 10 anos de negociações e contido no texto de esboço de julho de 2008 corre o risco de entrar em desordem”, disseram os ministros dos Brics no esboço de um comunicado à imprensa obtido pela agência inglesa de notícias Reuters.

Os ministros do Comércio e da Economia estão reunidos na China, antes de uma cúpula dos Brics na quinta-feira. O grupo é a favor de continuar as conversações com base no acordo preliminar que quase resultou em um consenso final em meados de 2008.

“Os ministros continuam dispostos a concluir a rodada com base nas modalidades do esboço”, disse o comunicado. Os Brics são formados por Brasil, Rússia, Índia, China e a África do Sul foi recentemente admitida.

Expectativas

O 3º encontro de líderes do Brics será realizado nesta quinta-feira em Hainan, no sul da China. O especialista em relações internacionais da Academia de Ciência Social da China, Ye Hailin, afirmou que apesar dos interesses divergentes entre os países, é aguardada uma voz única do Brics. Ye apontou que a criação de um mecanismo cooperativo é baseada principalmente em interesses comuns. Nos últimos anos, os acontecimentos internacionais unem os integrantes nas suas políticas. Ye exemplificou:

– O caso mais recente é na questão da Líbia. Nenhum integrante do Brics apoiou a iniciativa da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan) contra o país africano. Agora, é preciso coordenar a ação. Que os cinco integrantes do Brics conscientemente tomem decisões semelhantes para criar uma voz comum. Será um grande avanço – disse.

Os integrantes do Brics ocupam 30% do território e abrigam 42% da população mundial. O potencial de cooperação é gigante. Cada país vem para o encontro com expectativas e necessidades diferentes. O Brasil quer aproveitar o bloco para reforçar as relações com outros países emergentes e se inserir de forma melhor na cadeia de produção global. A Rússia quer desempenhar papel no mecanismo para elevar a influência internacional. A Índia tem a expectativa de discutir com líderes do Brics sobre política internacional e cooperação econômica entre os integrantes.

A África do Sul quer ser o porta-voz do continente africano e defender os interesses de seus países. Enquanto a China pretende reforçar a coordenação e colaboração com integrantes do Brics nos assuntos internacionais para consolidar e ampliar as parcerias pragmáticas em todas as áreas. Ye comentou:

– A união dos cinco países do Brics é motivada pelo estabelecimento de uma ordem econômica justa. A China quer que os integrantes do grupo procurem pontos comuns para regularizar o mecanismo dos cinco países. Cada país tem seus interesses, mas é esperado por todos um consenso para fortalecer o BRICS.

Trata-se da 1ª cúpula depois de a África do Sul ter sido incorporada ao bloco. O papel da China, país que assumiu a presidência rotativa do BRICS e que tem a 2ª maior economia no mundo, despertou a atenção de todos. Segundo Ye, a China não pretende ser o líder do Brics, mas sim, promover negociações, paz e coordenação dentro do grupo. O especialista explicou:

– A China é um país com economia voltada para o exterior e possui uma alta dependência dos outros. Isso faz com que mantenha um laço estreito com a Índia, Rússia, Brasil e a África do Sul, fato que não é tão evidente entre os outros integrantes do BRICS. O país serve de entreposto tanto de importação quanto de exportação. Os laços comerciais que a China tem com os demais integrantes, a motiva a unir todos, fazendo com que o bloco exerça impacto maior no comércio global.

Os Brics são formados por Brasil, Rússia, Índia, China e também pela África do Sul.

Educadores: PNE é peça-chave para melhorar ensino

13/4/2011 13:46, Redação, com ABr - de Brasília

O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional, é peça-chave para o Brasil melhorar o nível de aprendizagem noensino médio. É por meio dele que o país poderá corrigir as falhas no sistema educacional como o despreparo dos professores para lidar com alunos do “século XXI” e a ausência de regras claras sobre a universalização do ensino.

Essa análise foi feita pela diretora executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz. Ela alerta que a apreciação pelos parlamentares deve ser acompanhada pela sociedade porque se trata de um plano que “está acima de governo e de interesses imediatos”. Para Priscila Cruz, no cenário atual “quem paga a conta é o aluno pela ineficiência, por não aprender ou por sair da escola antes da conclusão”.

Ela defende maior investimento na carreira do magistério para despertar o interesse daqueles que tenham sido os melhores alunos do ensino médio para essa profissão.

– A gente tem no país apenas 11% dos jovens que concluem o ensino médio com o aprendizado mínimo de matemática. Então a gente tem pela frente uma batalha imensa para tentar garantir o direito de todos os alunos para este conhecimento.

Na avaliação dela, é necessário ter professores mais engajados com essa missão.

Priscila Cruz reconhece, no entanto, que a tarefa de ensinar se tornou um grande desafio porque hoje as vagas nas escolas estão abertas para todos. E a maioria que não consegue alcançar o mínimo de aprendizagem muitas vezes são alunos de famílias pobres que chegam às salas de aula com problemas de saúde, de transportes e outras dificuldades advindas da sua condição social.

Essas dificuldades, conforme defende Priscila Cruz, devem ser compensadas com um bom programa de ensino que deve ter a figura do professor no centro de tudo.

– A gente tem que ter na escola uma política compensatória para que essas crianças que estão nas camadas mais pobres, mais vulneráveis, excluídas, possam se igualar em oportunidades porque não é justo ter uma desigualdade tão grande.

Ela citou o resultado de um levantamento do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) no qual foi constatado que os países melhores colocados na qualidade do ensino, entre eles o Canadá, a Coreia do Sul, a Finlândia e Xangai, conseguiram atrair 30% dos alunos do ensino médio para a carreira do magistério.

– A gente não tem isso aqui, a carreira não é suficientemente atraente.

Além disso, afirmou que o Brasil não tem uma preparação adequada nas faculdades de pedagogia e de licenciatura.

– A formação é muito voltada para a teoria e é pouco prática no sentido da didática para atrair os alunos.

Ela defende ainda a adoção de regime de atuação para o ensino federal, estadual e municipal e a implantação de uma Lei de Responsabilidade Educacional.

Para o professor titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Nilson José Machado, a falta de estudantes interessados na carreira de professor não é causada majoritariamente pelas condições salariais dos educadores. Mas pelas pelas péssimas condições de trabalho e pela desvalorização simbólica da carreira.

– Há uma condição de trabalho inteiramente deteriorada na educação básica. Isso passa pelo salário, mas, absolutamente, não se resume a ele. Um professor com 40 horas semanais tem de estar 32 duas horas na sala de aula por semana. Isso, independentemente do salário, é uma péssima condição de trabalho.

De acordo com Machado, existe um bom número de professores com boa formação, mas que são atraídos para outras profissões em razão das condições precárias do ensino.

– Os professores bem preparados existem aos montes, mas eles foram paulatinamente expulsos da sala de aula buscando melhores condições de trabalho –, disse.

– A política que existe de preparar melhor os professores que estão na sala de aula é um furo n’água, porque quanto mais preparado o professor fica, mais ele vai procurar outra coisa para fazer –, completou.

Ele ressaltou ainda que a profissão de professor precisaria, como ocorre na maioria das ocupações com responsabilidade social, ter uma instituição de regule a profissão.

– Tem de haver instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil para os docentes. Já faz muito tempo que a gente não tem esse tipo de regulação.